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"Liga Azule" incentiva nova geração- Nacissela Maurício

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  • Huíla • Terça, 14 Março de 2023 | 11h05
Nacional de Basquetebol feminino
Nacional de Basquetebol feminino
Marcelino Camões

Lubango - A vice-presidente da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), Nacissela Maurício, considerou que com a Liga Azule Angola vai poder divulgar mais o basquetebol feminino, incentivar a nova geração a praticar e aumentar o leque de praticantes.

A Liga Nacional de Basquetebol Feminino 2022/23, denominada “Liga Azule”, devido o patrocínio da petrolífera Azule Energy, conta com 11 equipas seniores em representação das províncias de Luanda, Huíla, Malanje e Benguela, tendo sido aberta neste domingo, 12.

Ao falar durante uma visita feita à Huíla, a vice-presidente da FAB afirmou que a ideia é expandir a modalidade por mais províncias do país e aos poucos ir inserindo em próximas edições da Liga Feminina de Basquetebol.

Afirmou que se quiserem ter posteriormente “boa selecção” a competir ao mais alto nível é necessário aumentar o número de praticantes de basquetebol feminino, o que não tem sido uma tarefa fácil,  uma vez que as escolas perderam este cariz dentro do ensino curricular.

Referiu que há alguns anos via-se muitos praticantes das escolas e agora a prática de educação física é feita de modalidades, sobretudo, individuais e já não fazem as colectivas, pelo que há necessidade de revitalizar nas instituições escolares.

“Será um ganho para o basquetebol nacional e com expansão das equipas, as mesmas vão poder jogar mais, ter um campeonato mais alargado, de cinco ou seis meses, com equipas a disputarem 135 jogos, durante a época”, manifestou.

Nacissela Maurício reforçou que com o novo sponsor (patrocinador) para a liga, a modalidade deixa de ser o basquetebol feminino e passar a ser a liga feminina, "uma coisa inédita na modalidade de grupo", porque nunca tivemos um defensor oficial do basquetebol feminino.

“Arranca a liga com a participação de províncias do país que antes concentrava-se só em Luanda e resumia-se em 15 dias, ou três semanas. Agora os clubes terão tempo suficiente para junto dos governos provinciais e empresas privadas procurar apoios, a fim de poderem oferecer melhor qualidade e serviço aos praticantes de basquetebol”, reforçou.

A Huíla participa na liga com apenas uma equipa, o Sport Lubango e Benfica, jogos que vão ser realizados no pavilhão da Nossa Senhora do Monte.

FAB fala de objectivos concretizados

Salientou que era um desafio da FAB e estão a terminar o mando, faltando um ano e seis meses, com a concretização de dos objectivos que é de expandir o basquetebol a nível das formações, ter o sponsor do basquetebol feminino para o masculino também, como um modelo de competição de janelas das províncias.

A desportista que esteve na Huíla durante o fim-de-semana para acompanhar a primeira jornada do início da Liga Azule, inicialmente marcada para domingo, 12, foi cancelada por indisponibilidade da equipa de Benguela, que não apareceu por razões técnicas, partida ainda sem data para realização.

Fez saber que os trabalhos da FAB continuam e auscultaram a associação provincial da Huíla da modalidade para perceber as necessidades da província e até onde a federação poderia intervir para que o basquetebol continua a existir na região. EM/MS





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