Benguela – O governador de Benguela, Manuel Nunes Júnior, defendeu, esta segunda-feira, nesta cidade, a utilização de todos os recursos disponíveis para que a província esteja na vanguarda do trabalho realizado a nível nacional, para tornar o país mais forte economicamente.
Falando a jornalistas, por ocasião dos 49 anos de independência nacional, celebrado hoje, dia 11 de Novembro, o governador afirmou que “Tudo estamos a fazer para que sejamos bastante acutilantes e tenhamos as políticas adequadas, sobretudo na parte da produção nacional e diversificação da economia”.
Para o efeito, segundo ele, é importante que o ambiente de negócios melhore cada vez mais, apesar do Executivo ter estado já a criar condições para que isso aconteça.
“O importante é que efectivamente haja esta confluência, de investimento privado nacional ou estrangeiro, para que possamos avançar com rapidez neste processo de auto-suficiência alimentar e nos tornarmos mais fortes, para que a economia não fique apenas dependente do petróleo ”, comentou.
Para Manuel Nunes Júnior, hoje o país está a dar cada vez mais importância às questões relacionadas com a segurança alimentar.
“O que queremos é que efectivamente nos tornemos um país auto-suficiente a médio prazo e para isso temos estado a fazer com que tenhamos menos dependência do petróleo ”, afirmou
Lembrou que ao longo dos 49 anos de independência, houve momentos difíceis, mas o Executivo tem sabido fazer frente e está a encontrar os caminhos que são considerados os mais adequados para tornar o povo cada vez mais feliz no seu próprio país.
“Se pudermos ter uma economia diversificada, com outros produtos, não apenas para satisfazer o amplo consumo das populações, mas também para exportação, teremos uma economia mais forte”, considerou.
O governador é de opinião que deve haver produção nacional de modo a que, no momento certo, "Angola possa exportar para os outros países. Isso vai ser feito com toda a força", disse confiante.
"Estamos hoje a celebrar um dia muito importante a nível nacional. Somos um povo livre e soberano que deve decidir o seu próprio destino”, afirmou.
Manuel Nunes Júnior reservou um momento para, com a sua equipa, depositar flores no monumento do soldado desconhecido, no cemitério da Camunda. TC/CRB