Luanda - O nacionalista angolano, Ngola Kabango, destacou esta segunda-feira, em Luanda, a livre circulação de pessoas e bens, como um dos principais ganhos dos 49 anos da Independência de Angola.
O político fez esse pronunciamento à imprensa, por ocasião da celebração do Dia da Independência Nacional, que se comemora hoje, lembrando ter sido uma caminhada espinhosa para a conquista da liberdade dos angolanos.
Disse que Angola está independente nos seus limites fronteiriços, apesar de a proclamação não ter sido como foi decidido no quadro dos acordos de Alvor, representando assim uma mancha negra na história nacional.
Salientou que deve se saudar a paz militar duradoura, pelo facto de o país, nesses anos todos não ter fragilizado por nenhuma razão.
No seu entender, o país não está bem socialmente, tendo referido que é necessário fazer-se mais e melhor, com programas correctos e práticos.
Reconheceu os esforços do Executivo durante esse período, defendendo que deve haver mais empenho e competência na resolução dos principais problemas do país.
Saudou o facto de, durante os 49 anos, Angola ter se tornado num país uno e indivisível, tendo apelado os partidos da oposição a participarem da governação, com iniciativas, programas e emitir pareceres de verdade para o bem do país.
Sobre os 50 anos de independência, na sua visão o Executivo deve preparar uma celebração de angolanos, despidos de qualquer paixão partidária.
Defendeu a necessidade de se reconhecer e incluir na história de Angola, todos os actores que se dedicaram para o bem-estar de todos. SJ/AJQ