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Produção de energia regista crescimento de oito por cento

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  • Luanda • Sábado, 16 Novembro de 2024 | 18h44
Barragem hidroeléctrica do Luachimo
Barragem hidroeléctrica do Luachimo
Helder Dias-ANGOP

Luanda - Doze mil e 500 gigawatts de energia eléctrica foram produzidos, de Janeiro a presente data, pela Empresa Pública de Produção de Electricidade (PRODEL-EP), representando um aumento de oito por cento em relação ao ano de 2023.

 

Segundo uma nota imprensa, enviada este sábado à ANGOP,  tal resultado é fruto do investimento de mais de dois mil milhões de kwanzas na modernização e manutenção de infra-estruturas dos centros de produção, com destaque para as Barragens de Laúca, Cambambe e Kapanda.

Ao longo deste ano, foram também aplicados 500 milhões de kwanzas em projectos de energias renováveis, com incidência para a integração de sistemas solares em comunidades rurais, que beneficiaram mais de 50 mil famílias.

Estes indicadores, ressalta o documento, reflectem a solidez da estratégia de crescimento e gestão da empresa, que reafirma o seu compromisso com a melhoria contínua do fornecimento de energia eléctrica, com vista a promoção do desenvolvimento do país.

Entretanto, trezentos e 50 técnicos da PRODEL vão estar destacados nos diferentes pontos do país, durante a quadra festiva, no âmbito do "plano especial” da empresa para garantir a estabilidade no fornecimento de energia na época festiva.

Neste periodo, lê-se, será activado um sistema de monitorização em tempo real, para assegurar a rápida resolução de eventuais problemas.

Por outro lado, explica que a  contínua melhoria das condições de trabalho e valorização dos trabalhadores constitui uma das prioridades da empresa.

Em 2024, de acordo com o documento, a Empresa Pública de Produção de Electricidade implementou um plano de valorização de  quadros, que incluiu a promoção de 120 funcionários em diversas categorias.

Citado na nota, o presidente do Conselho de Administração, Pedro Afonso, destacou o contínuo investimento da PRODEL na modernização dos sistemas e aumento da oferta de energia, bem como na valorização do capital humano.

"Estamos comprometidos em garantir que Angola tenha uma base energética sólida para o seu desenvolvimento sustentável e inclusivo". conclui. ACC/VIC





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