Luanda - O embaixador de Angola no Marrocos, Baltazar Diogo Cristóvão, apelou, segunda-feira, ao investimento Estrangeiro no país nas áreas da agricultura, Indústria agroalimentar, mineira, farmacêutica, turismo, pescas e transportes, considerando Angola uma terra de oportunidades.
Falando no acto comemorativo do 49° aniversário da Independência Nacional, assinalado no dia 11, referiu-se à aposta estratégica no Corredor do Lobito, que irá impulsionar as trocas comerciais entre a RDC, Zâmbia e Angola, bem como outros Países do Continente e posteriormente se estenderá ao Oceano Índico.
Baltazar Cristóvão destacou os pontos abordados pelo Presidente da República, João Lourenço, na Mensagem sobre o Estado da Nação, salientando a importância da diversificação da economia.
Durante a sua intervenção, evidenciou os aspectos históricos que levaram ao alcance da Independência, assim como realçou a importância das relações entre Angola e Marrocos, que tiveram início nos primórdios da luta de libertação nacional, nos anos 60, destacando a necessidade de se reforçar a colaboração entre os Estados, apostando na diplomacia económica.
Por seu turno, o ministro da Agricultura, Pesca Marítima, do Desenvolvimento Rural e das Águas e Florestas do Marrocos, Ahmed El Bouari, que representou o governo marroquino no evento, ressaltou o interesse daquele país em continuar a cooperar com Angola nos diferentes sectores de interesse mútuo, com destaque para o agrícola.
Mencionou de igual modo a Terceira Comissão Mista Bilateral realizada em Rabat, que culminou com a assinatura de diversos instrumentos de cooperação e espera que os dois países continuem a trabalhar para o aprofundamento das relações entre os dois povos.
Participaram na cerimónia membros do Corpo Diplomático e de Organizações Internacionais acreditados no Reino de Marrocos, tal como elementos da comunidade angolana residente.
Durante o encontro foram exibidos vídeos e imagens sobre as relações bilaterais entre os dois países, bem como sobre as potencialidades económicas de Angola.
Os membros da comunidade angolana deram a sua contribuição através da interpretação de músicas nacionais e apresentação de dança tradicional. ART