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EGTI prevê lotear mais de 80 terrenos à volta das centralidades

     Economia              
  • Huambo • Quarta, 21 Junho de 2023 | 13h46
Centralidade Halavala do Bailundo
Centralidade Halavala do Bailundo
Pedro Parente

Huambo – Mais de 80 terrenos à volta das centralidades do Lossambo, Fernando Faustino Muteka e Halavala, na província do Huambo, serão loteados e infra-estruturados para a futura comercialização, pela Empresa Gestora de Terrenos Infra-Estruturados (EGTI).

Em declarações hoje à imprensa, o administrador da EGTI, Kilson Gouveia, disse que cada centralidade tem as suas próprias características e, para tal, já foi feito um estudo, que aguarda pela contribuição e aprovação dos órgãos competentes locais, bem como para indicar os terrenos disponíveis.

Informou que, quando o documento for aprovado, a previsão é que estejam disponíveis, numa primeira fase, mais de 80 terrenos nas três centralidades.

Sem precisar a data da venda, o responsável, que falava à saída de um encontro com o vice-governador da província do Huambo para os Serviços Técnicos e Infra-estruturas, Elmano Inácio Francisco, disse que o acesso aos terrenos estará aberto ao público em geral, que será convidado no momento certo para as candidaturas.

Trata-se, segundo Kilson Gouveia, de um processo que se quer auto-sustentável, para que, na medida em que a comercialização for feita, haja mais terrenos à disposição dos cidadãos.

Informou que haverá terrenos para a Polícia Nacional, comércio, hospitais, escolas e outros serviços essenciais, para que as pessoas tenham maior facilidade vivam de forma harmoniosa.

Acrescentou que a intenção visa fazer com que haja maior aproveitamento possível dos terrenos existentes à volta das centralidades, com o objectivo de facilitar o crescimento urbanístico urbanizado.

Esta região do Planalto Central de Angola dispõe de três centralidade, designadamente a do Lossambo, no município do Huambo, inaugurado em 2017, com 2009 moradias, é ocupada por mais de 14 mil pessoas, Fernando Faustino Muteka, à disposição desde 2020, na Caála, com 4001 residências e uma previsão para albergar 28 mil moradores, e a do Halavala, no Bailundo, aberta em 2022, com 3005 casas, reservadas para 21 mil cidadãos.

A EGTI é uma empresa pública criada em 5 de Março de 2015, por Decreto Presidencial nº 58/15, encarregue pela administração de forma mais racional dos terrenos infra-estruturados do domínio público e privado do Estado angolano.  ZZN/ALH

 





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