Ondjiva - As mulheres devem exercer com proactividade e competência as acções que visam o desenvolvimento das comunidades, afirmou quarta-feira, a directora do gabinete da Acção Social, Família e Igualdade do Género na província do Cunene, Georgina Braga.
Falando no acto de celebração do 31 de Julho, Dia da Mulher Africana, referiu que o empoderamento da mulher passa pela aquisição de conhecimentos e habilidades que abrem caminhos para uma vida socialmente útil.
Por este facto, apelou as presentes a reforçarem a unidade nacional para consolidação da democracia, irmandade, solidariedade, respeito mútuo e compreensão para juntas continuarem a edificar o país e a África no geral.
Precisou que as mulheres têm responsabilidade vital na promoção do desenvolvimento em diferentes vertentes, daí que deve firmar a sua intelectualidade e contribuir significativamente no progresso do continente.
Georgina Braga disse que as comemorações da data visa engrandecer a figura das mulheres que deram o seu contributo na luta pela libertação do continente, assim como o seu contributo nos desafios e conquistas em prol da igualdade do género.
Realçou ainda a valorização da cultura, das artes e ofícios da mulher africana como fonte de riqueza dos povos e na preservação do uso dos costumes e das tradições para os valores socioculturais.
Por seu turno, a secretária da OMA no Cunene, Vivência Ndalyewifa, enalteceu a promoção das acções de igualdade de género e a emancipação feminina como essencial para alcançar um mundo mais justo e equitativo.
Ao dissertar o tema da palestra sobre ”Os desafios e as conquistas das mulheres africana em prol da igualdade do género e empoderamento da mulher”, disse que esta conquista requer o combate de normas sociais prejudiciais, como a discriminação, violência baseada de género e criar um ambiente onde todos possam prosperar.
Sublinhou que a desigualdade social entre homens e mulheres resulta principalmente da organização da sociedade, estatuto social, poder e oportunidades de auto realização.
Sob o lema ”Investir na educação, garantir o futuro das mulheres e raparigas em África”, o 31 de Julho, foi instituído em 1962 na Conferência das Mulheres Africana em Dar-Es –Salaam Tanzânia, tem por objectivo enfatizar o papel da mulher africana na promoção da paz no continente.FI/LHE/PA