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Tribunal condena mais 11 integrantes do "Protectorado Lunda-Tchokwe"

     Política              
  • Lunda Norte • Quinta, 07 Novembro de 2024 | 21h53
Integrantes do protectorado Lunda Tchokwe em julgamento
Integrantes do protectorado Lunda Tchokwe em julgamento
Teotónio Chilambavo

Cuango – O Tribunal de Comarca do Cuango, na província da Lunda-Norte, condenou esta quinta-feira 11 integrantes do auto-proclamado movimento “Lunda Tchokwe” por actos preparatórios de rebelião.

Na quarta-feira, o mesmo tribunal condenou cinco integrantes do referido movimento, por crime de rebelião, no proncesso conhecido como “Caso Malaquito”, em referência ao fundador do Protectorado, Jota Filipe Malakito, supostamente residente em Portugal.

Hoje, foram condenados os integrantes José Cardoso, Mutxifo Canono, Muzango André, Txissola Muaphessa, Mateus Muambaxi e Justino Zeca, na pena de um ano e dois meses de prisão efectiva.

Foram igualmente condenados Txozo Muvuma, Costa Canuine, Mário Mutundo, Joaquim Caputo e Raimundo Rodrigues, na pena de um ano e três meses de prisão efectiva.

Os co-arguidos foram igualmente condenados a pagae 50 mil kwanzas de taxa de justiça e Kz 20 mil de emolumento ao seu defensor.

De acordo com o acórdão do Tribunal, lido pelo juiz de direito Honório Lupumba, os membros do movimento, com mais de 35 mil elementos espalhados na Lunda-Norte, Lunda-Sul, Moxico e Cuando Cubango, desencadearam uma marcha no dia 31 de janeiro de 2021, que resultou em danos irreparável, com perdas humanas e destruição de bens públicos .

No dia 7 de Outubro de 2023, foram detidos na sede do Cuango, os integrantes condenados hoje, quando distribuíam panfletos e documentos junto das instituições com intuito de astear a bandeira do movimento no dia 8 do mesmo mês nas instituições públicas.

Realçou que durante as audiências os co-arguidos confessaram a prática do crime e demostraram sentimentos de arrependimento.

Nos próximos dias, serão julgados mais integrantes do referido movimento.

A ANGOP tentou ouvir a defesa , mas este não aceitou pronunciar-se.

Em Fevereiro de 2022, no mesmo processo, o Tribunal de Comarca do Chitato condenou líder do referido movimento, José Mateus “Zecamutchima”, a quatro anos e seis meses de prisão efectiva, por crime de associação de malfeitores.

“Zecamutchima” era um dos nomes mais sonantes do conhecido "Caso Cafunfu” e foi igualmente condenado a pagar de forma solidária , 500 mil kwanzas de taxa de justiça.HD

 





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