Luanda – Uma colecção de selos, denominda “Flor do Imbondeiro”, foi lançada, esta quinta-feira, em Luanda, pelos Correios de Angola, para espalhar pelo mundo este símbolo de África, particularmente de Angola.
A iniciativa, da antiga secretária de Estado para Acção Social, Elsa Barber, visa exaltar esta árvore e estimular os jovens a usar as peças filatélicas, enquanto instrumentos de relações sociais e humana.
A mentora do projecto, Elsa Barber, sublinhou que as relações humanas são influenciadas pelas tecnologias, mas não se deve esperar que a internet resolva todos os problemas e, por isso, proporciona a literacia na filatelia.
Conforme a fonte, a filatelia, além de pressupor a junção de peças como selos, blocos, obliterações, franquias mecânicas, subscritos circulados, provas, ensaios, entre outros, permite ler e interpretar momentos marcantes da história dos povos.
“A sabedoria é como o tronco do imbondeiro, não se consegue abraçar sozinho. Os selos são eficazes como fontes de conhecimento e além de popularizarem informações, cumprem um papel social”, salientou.
No final da cerimónia de lançamento, o vice-governador de Luanda para o Sector Político e Social, Manuel Gonçalves, mostrou-se regozijado com a iniciativa que faz reviver momentos nostálgicos dos tempos em que as cartas eram endereçadas através dos correios.
Referiu que a iniciativa leva à memória dos mais jovens a importância que teve a filatelia, noutros tempo, visto que se vive uma era digital com uma geração que não viveu os referidos momentos.
Por seu turno, o chefe do Departamento de Vendas e Gestão de Clientes e Filatelia dos Correios de Angola, Gilberto Dala, afirmou que este mecanismo vai impulsionar a juventude a dividir as atenções entre os meios tecnológicos e a cultura.
Fez saber que se trata de uma celebração da cultura nacional, principalmente a nível da flora angolana.
Adiantou que os selos estão disponíveis em todas as instalações dos Correios de Angola. CPM/OHA