Luanda – Angola está engajada na reestruturação dos parques nacionais, para melhorar a sua gestão e oferecer maior protecção da biodiversidade, afirmou, nesta quinta-feira, em Luanda, a ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho.
Falando na cerimónia de pré-lançamento da Conferência Internacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação (CIBAC), a responsável referiu que Angola possui 14 áreas de conservação, todas compostas por fiscais ambientais.
Segundo a ministra, o empenho do governo tem permitido maior segurança do programa de repovoamento animal no solo angolano.
Falou da presença dos fiscais nos parques, uma iniciativa fundamental para diminuir a caça furtiva e as queimadas que perigam a vida dos animais.
Na sua intervenção, a ministra disse que Angola tem uma rica biodiversidade, dando como exemplo a província do Cuando Cubango.
“Nessa altura, nós temos mais de 10 mil elefantes”, explicou a governante
Sobre a Conferência Internacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação, a decorrer em Luanda, de 30 a 31 de Janeiro de 2025, no âmbito do Dia Nacional do Ambiente, a governante enfatizou que servirá para a troca de experiência com outros países.
A conferência vai agregar representantes de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e daqueles países que fazem fronteira com Angola.
Por sua vez, a directora-geral adjunta para área técnica do Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação, Marta Zumbo, enfatizou que a conferência internacional vai proporcionar debates de questões relacionadas com à problemática da biodiversidade, para encontrar melhores modelos de gestão na área de conservação.
“Também vamos dar atenção à zona da SADC, tendo em conta que partilhamos o mesmo ecossistema, para juntos encontrarmos as soluções da nossa biodiversidade”, asseverou.
Sublinhou que actualmente os desafios que o país enfrenta estão ligados à caça furtiva, desflorestação e alteração climática.
Destacou os desafios e as oportunidades na conservação da biodiversidade e áreas de conservação, com enfoque na promoção de um diálogo construtivo entre cientistas, ambientalistas, decisores políticos e representantes de organizações não-governamentais.
A directora sublinhou a importância de se unir esforços para garantir um futuro sustentável e preservar a rica biodiversidade de Angola.
A conferência vai contar com a presença de especialista de África, Europa, América e Ásia.
A cerimónia de pré-lançamento contou com a presença de especialistas nacionais e internacionais.
AMC/OHA