Caxito – Duzentos e trinta e dois reclusos, de um total de 838 controlados no estabelecimento prisional do Caboxa, na província do Bengo, estão enquadrados no trabalho socialmente útil, no âmbito do programa de reabilitação e reintegração social da população penal.
Deste número, 202 frequentam aulas de informática, de língua francesa e inglesa e outras actividades escolares, disse, neste sábado, o delegado provincial interino, comissário de Migração, Carlos Baptista Cortês, quando discursava no acto alusivo ao 43 aniversário do serviço penitenciário.
No âmbito dos benefícios prisionais, 15 prisioneiros beneficiam de licença de saída prolongada e 96 gozam neste momento de liberdade condicional, referiu,
O responsável encorajou os efectivos no sentido de aperfeiçoarem cada vez mais os conhecimentos, tendo em vista os novos desafios que deverão realizar com prontidão.
Quanto ao acompanhamento psicológico, o director Provincial do Serviço Penitenciário no Bengo, comissário penitenciário Manuel Maria Tavares Culeca, disse que o estabelecimento prisional tem feito aconselhamento psicológico e social aos reclusos e seus familiares.
Os reclusos na cadeia do Caboxa desenvolvem um projecto pecuário e de exploração avícola denominado “Suavi Caboxa”, onde remuneração, no âmbito do programa de reinserção social intitulado “Formar, Produzir para Reabilitar”.
O projecto tem uma produção diária de 300 ovos, tem 500 galinhas, que garantem a dieta alimentar dos reclusos e uma área de 132 hectares, dos quais 38 estão em produção.
Inaugurada em 2010, a cadeia do Caboxa tem uma capacidade para 1.068 reclusos.
Neste momento estão internados 838 reclusos, dos quais 650 condenados.