Luanda - Estudantes de diversas academias de Luanda reconheceram o legado daqueles que lutaram para a Independência nacional, proclamada por António Agostino Neto, a 11 de Novembro de 1975.
Em declarações à ANGOP por ocasião dos 49 anos da Independência nacional, celebrados esta segunda-feira, os discentes descreveram tal legado como “complexo e abrangente”, depois de o país estabelecer-se como nação autónoma, após longos anos de ocupação portuguesa.
Reconhecem que a luta daqueles que se bateram “de frente” para a liberdade do país representou a coragem e capacidade de tomar decisões políticas, sociais e económicas.
Por exemplo, o académico Ventura Varanda realça o facto de a Independência nacional ter trazido melhorias na formação de quadros, com a criação de universidades e instituições de ensino que capacitam os jovens em diversas áreas.
Admite que isso tem permitido um aumento no número de profissionais qualificados, que podem contribuir para o desenvolvimento do país.
Define a Independência como um marco crucial para qualquer nação, pois simboliza a autodeterminação, a soberania e a capacidade de um povo de governar-se a si mesmo, bem como representa a luta por direitos, liberdades e dignidade.
Para Ventura Varanda, a autodeterminação permite, por sua vez, que uma nação construa a sua própria identidade e futuro de acordo com seus valores e aspirações.
Por isso, alerta para a necessidade de a juventude preservar o legado independentista, “porque é importante que a educação, a cultura e a consciencialização” sejam sempre reforçadas para a identidade nacional.
Os jovens devem igualmente ser educados sobre a história da luta pela Independência, entendendo os desafios enfrentados e as conquistas alcançadas, disse.
Depois de destacar a importância de os jovens estarem envolvidos em actividades sociais e políticas, defendendo os direitos humanos e a justiça social, o estudante avançou que a valorização da cultura promove e celebra as suas tradições de valores, reforçando a identidade de um povo.
“Desta forma, estaremos a honrar os que lutaram pela liberdade”, reconheceu, defendendo igualmente a manutenção, pela juventude, do diálogo inter-geracional para troca experiências. AB/SEC/IZ