Luanda - O secretário-geral do MPLA, Paulo Pombolo, exortou, esta quinta-feira, ao trabalho intenso na mobilização da população para vencer as eleições de 24 de Agosto próximo.
O dirigente partidário comentava à imprensa sobre a oitava posição do partido no boletim de voto, resultante do sorteio realizado pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) na última quarta-feira.
O dirigente referiu que a vitória vai depender do trabalho a ser realizado, ao invés de se acomodar com a posição, que é a última do boletim de voto e permite a sua fácil localização.
Paulo Pombolo ressaltou que a formação política vai continuar, junto dos militantes e da população, a explicar os objectivos, o programa de governação e o manifesto eleitoral do MPLA para os próximos cinco anos.
Acrescentou que “o eleitorado deve saber o nosso número, mas a vitória dependerá do trabalho que fizer para dar a conhecer os seus objectivos e planos futuros”.
As eleições deste ano, que terão pela primeira vez a participação dos angolanos na diáspora, são as quintas da história de Angola, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017.
São esperados mais de 14,399 milhões de eleitores, dos quais 22.560 no estrangeiro.
A votação no exterior terá lugar em 12 países e 26 cidades, tais como África do Sul (Pretória, Cidade do Cabo e Joanesburgo), Namíbia (Windhoek, Oshakati e Rundu) e República Democrática do Congo (Kinshasa, Lubumbashi e Matadi).
Ainda no continente africano, poderão votar os angolanos residentes no Congo (Brazzaville, Dolisie e Ponta Negra) e na Zâmbia (Lusaka, Mongu, Kolwezi).
Fora do continente, o voto estará aberto à diáspora angolana no Brasil (Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo), na Alemanha (Berlim), na Bélgica (Bruxelas), em França (Paris), no Reino Unido (Londres), em Portugal (Lisboa, Porto) e nos Países Baixos (Roterdão).
O sufrágio anterior foi disputado, em 23 de Agosto de 2017, por seis forças políticas, com a participação de 76,57 por cento dos cerca de 9,3 milhões de eleitores inscritos.
O MPLA venceu por maioria absoluta, com 61 por cento dos votos, à frente da UNITA com 26,67 por cento e da CASA-CE (Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral) com 9,44 por cento.