Huambo – O governador da província do Huambo, Pereira Alfredo, considerou, esta segunda-feira, a conquista da Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975, como maior feito histórico e patriótico do país.
O governante discursava no acto provincial comemorativo ao 49º aniversário da Independência Nacional, que hoje se assinala, sob o lema “Unidade nacional, produção e desenvolvimento sustentável”.
Pereira Alfredo sublinhou que para essa conquista nacional, proclamada perante a África e o mundo pelo primeiro Presidente da República, António Agostinho Neto, foi necessário cultivar o espírito de unidade entre os filhos e filhas desta Pátria, que se juntaram à maior causa da nação.
O governante enfatizou que este gesto heróico de conquista pelos nacionalistas, com determinação e sem preço, revela que se os angolanos estiverem, cada vez mais, unidos em torno da mesma causa, o país sagrar-se-á sempre vencedor.
Indicou a liberdade, a paz, a estabilidade política, económica e social, que orgulha e honra a todos, como os grandes benefícios da Independência Nacional, sendo uma expressão máxima resultante da emanação do povo angolano em ser livre.
Declarou que findos os conflitos armados (conquista da Independência Nacional e da Paz) os angolanos estão focados no processo de desenvolvimento social e económico, através da construção de várias infra-estruturas sociais e produtivas, para o bem-estar comum.
“Hoje somos capazes de substituir os campos outrora minados em campos de produção de bens essenciais para a sustentabilidade das famílias” referiu.
Acções a desenvolver
Na sua intervenção, destacou os avanços conquistados na província do Huambo em vários domínios sociais e económicos, como a construção e reconstrução de escolas, universidades, hospitais, caminhos-de-ferro, estradas e pontes, que progressivamente, vão sendo colocados à disposição da população.
A título de exemplo, Pereira Alfredo lembrou que esta província ganhará, nos próximos tempos, três grandes unidades sanitárias, nomeadamente os hospitais Regional Centro, Pediátrico e uma maternidade geral, colocando à disposição da população 629 camas, para maior dignidade e humanização dos serviços de saúde.
O governante voltou a anunciar que, nos próximos dias, dar-se-á início o programa de emergência, que visa a recuperação da imagem das cidades e vilas locais, com maior destaque para os municípios do Bailundo, Caála e Huambo.
Acrescentou que nestes três municípios serão realizadas acções de tapa buracos, pintura dos edifícios públicos, reabilitação dos espaços verdes, iluminação pública, para além da construção da rede de iluminação pública e a intervenção no micro e macro drenagens, para conferir maior dignidade que merecem.
No domínio do fortalecimento da cadeia produtiva, o governador lembrou que a província do Huambo ganhará o centro de Bioveterinária e de Produção de Vacinas, o que quer dizer que se está a apostar na diversificação da economia, bem como na segurança alimentar das comunidades.
Espera-se, ainda, segundo o gestor provincial, a conclusão da interligação da energia eléctrica das vilas do Cachiungo e Chicala-Cholohanga à rede nacional, o que fará com que as mesmas deixem de depender das fontes térmicas.
Para os próximos exercícios económicos, continuou, esta província prevê recuperar a malha rodoviária de nove municípios, com a construção de 45 quilómetros de estradas intra-urbanas e, ainda, mais escolas, para conferir dignidade às crianças que estudam em condições precárias.
Acrescentou que, nestes exercícios, serão, de igual modo, construídos dois novos hospitais municipais, para além da reabilitação de, aproximadamente, 400 quilómetros de estrada em terra, pontes, expansão dos sistemas de energia e água, para assegurar, entre outros, a mobilidade nas zonas de produção.
Em termos de projecto macro, destacou a necessidade urgente do início de construção e reabilitação de grandes infra-estruturas locais, como o troço Huambo/Alto Hama, Caála/Chinjenje/Ganda, estrada Cuima/Cussi, Gove/Chipindo, entre outros, que vão conferir dignidade à província.
Participaram do acto membros do Governo provincial, deputados à Assembleia Nacional, magistrados judiciais e do Ministério Público, entidades religiosas e autoridades tradicionais, representantes de partidos políticos com assento Parlamentar, convidados, entre outras individualidades ZZN/JSV/ALH
