Moçâmedes - Docentes universitários da província do Namíbe apelaram, esta terça-feira, aos órgãos afins maior divulgação da vida e obra de Agostinho Neto, para que as futuras gerações possam conhecer o percurso do fundador da nação.
Para o processor Olde História, Mário Pedro, em declarações à Angop, é essencial usar todos os meios para se divulgar as obras Neto, como livros académicos, redes sociais, teatro, documentários, filmes, palestras, colóquios, entre outros, para que as actuais e futuras gerações possa conhecer as diversas facetas do Guia imortal da revolução angolana.
Salientou que, a nível do sector da educação, é urgente que se criem, a partir do ensino primário, programas específicos que visam dar a conhecer aos petizes a trajectória de Agostinho Neto.
O historiador considera o pai da independência angolana um cidadão humanista que sempre pensou primeiro no bem-estar do povo angolano.
Por seu turno, o docente de Psicologia, Manuel Kalembela, aponta Agostinho Neto como um politico que transformava as suas ideias em poemas e ao mesmo tempo procurava soluções para a melhoria do bem-estar dos angolanos.
“Agostinho Neto foi um visionário, um humanista convicto que lutou pela liberdade dos africanos, cuja dimensão é universalmente reconhecida", disse.
Para ele, é fundamental que os seus feitos sejam mais divulgados e exaltados, pois os estudantes tem revelado um desconhecimento de tudo aquilo aquilo que fez para Angola, África e o mundo.
O professor de língua portuguesa e escritor, João Manuel Félix disse que o nacionalista, nas suas obras destaca o patriotismo e a unidade nacional, valores que devem sempre cultivados para que Angola continue a trilhar os caminhos da paz e concórdia.
“Foram várias obras e poemas que muito nos inspira para este caminho da literatura e que hoje deveria ser mais exaltado para que os nossos adolescentes, jovens e adultos possam então saber da história daquele que sempre esteve ao lado do seu povo”, expressou.
Agostinho Neto nasceu a 17 de Setembro na aldeia de Kaxicane, região do Icolo e Bengo e morreu num hospital em Moscovo, a 10 de Setembro de 1979. FA/ART