Luanda – O terceiro dia da campanha eleitoral foi marcado pelo intensificar das actividades dos concorrentes às eleições gerais de 24 de Agosto e apelos à tolerância, ao civismo e respeito a diferença de ideias.
PHA
A líder do Partido Humanista de Angola (PHA), Florbela Malaquias, afirmou que a sua formação política vai dar maior atenção à mulher grávida, caso ganhe as eleições de 24 de Agosto.
A candidata fez estas declarações num acto de massas em Ondjiva, capital da província do Cunene, justificando que o objectivo é fazer que a mulher tenha uma gestação saudável e tranquila.
P-NJANGO
O cabeça-de-lista do Partido Nacionalista para a Justiça em Angola (P-NJANGO), Eduardo Chingunji, defendeu que os resultados das eleições do dia 24 de Agosto devem ser aceites, por reflectirem a vontade da maioria dos angolanos.
“Desejo que os resultados do pleito eleitoral de 24 de Agosto sejam aceites como a vontade expressa no voto da maioria dos Angolanos”, apelou o candidato a presidente da República de Angola.
Na sua mensagem, durante os dez minutos no tempo de antena da Rádio Nacional de Angola, pediu a observância do respeito nos discursos dos líderes das formações políticas, militantes, amigos e simpatizantes.
UNITA
O líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, reforçou, na cidade de Ondjiva, província do Cunene, o apelo à mobilização dos cidadãos para votar no seu partido nas eleições gerais de 24 de Agosto.
Num acto político de massas, o candidato à Presidente da República falou do programa eleitoral do partido estruturado em quatro eixos estratégicos de governação: emergência nacional, reforma do Estado, responsabilidade e solidariedade social, assim como desenvolvimento económico e sustentável.
No seu tempo de antena na Rádio Nacional de Angola (RNA), a UNITA apresentou a sua intenção de instalar pequenas indústrias transformadoras próximas dos principais centros de produção para combater a fome e a pobreza no país, caso vença as eleições de Agosto próximo.
FNLA
A Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) anunciou, em Luanda, a suspensão temporária da sua campanha eleitoral, devido a detenção, sábado último, de 33 militantes do partido.
O secretário-geral da FNLA, Aguiar Laurindo, disse à ANGOP que, entre os 33 militantes, estão três candidatos a deputados à Assembleia Nacional, sendo um do círculo provincial de Luanda e dois do nacional.
CASA-CE
O presidente da CASA-CE, Manuel Fernandes, mobilizou os vendedores e clientes do mercado da Xawande, na província de Malange, no quadro da campanha eleitoral.
Durante um acto político de massas, o candidato da CASA-CE a Presidente da República falou do programa de governo da coligação que lidera, em que pontifica a aposta no sector agrário, afirmando que vai aproveitar as potencialidades hídricas e fertilidade dos solos de Malanje.
APN
O partido Aliança Patriótica Nacional (APN) prometeu, no tempo de antena na Rádio Nacional, dedicar maior atenção ao sector da saúde, se vencer as eleições gerais de 24 de Agosto próximo.
Para o efeito, prometeu construir fábricas de medicamentos para malária, HIV-SIDA, hipertensão e de mosquiteiros.
PRS
A distribuição de cartilhas informativas e o incentivo aos eleitores marcaram a campanha porta-a-porta, do Partido de Renovação Social (PRS), iniciada esta terça-feira, na comuna do Chiluange, município do Muconda, na fronteira com a RDC.
Na rubrica “Pensar Angola”, no tempo de antena da Rádio Nacional de Angola, o presidente do Partido de Renovação Social (PRS), Benedito Daniel, perspectiva para Angola um desenvolvimento económico sustentável, caso vença as eleições gerais de 24 de Agosto.
MPLA
Nesta terça-feira, o candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço, chegou à cidade do Sumbe, província do Cuanza Sul, onde vai orientar, quarta-feira, um acto político de massas.
O investimento feito no sector da saúde, nos últimos cinco anos, fundamentalmente na construção de hospitais, dominou o tempo de antena do MPLA, na Rádio Nacional de Angola.
No espaço de dez minutos reservado à campanha para as eleições gerais de 24 de Agosto próximo, o MPLA falou igualmente da construção de infra-estruturas sociais, como escolas, portos, aeroportos, entre outras iniciativas que aceleram o desenvolvimento como a instalação de energia eléctrica e água potável.