Genebra - A alta comissária interina das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Nada Al-Nashif, considerou, esta segunda-feira, em Genebra, pacíficas e inclusivas as eleições gerais de Angola, que deram vitória ao MPLA, com 51,17% dos votos.
A responsável do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) apresentou a situação mundial sobre os direitos humanos, durante a 51ª Sessão do Conselho dos Direitos Humanos, que decorre no Palácio das Nações Unidas, em Genebra.
No dia 24 de Agosto último, Angola realizou as quintas eleições, depois das realizadas em 1992, 2008, 2012 e 2017, com a participação dos partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO e da coligação eleitoral CASA-CE.
Os resultados definitivos da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), validados pelo Tribunal Constitucional, atribuem a vitória ao MPLA, com 51,17 por cento dos votos, elegendo 124 deputados à Assembleia Nacional, órgão composto por 220 assentos.
Nada Al-Nashi fez igualmente alusão ao processo eleitoral recentemente terminado no Quénia, onde “enviou uma equipa de intervenção rápida durante o período eleitoral para reforçar o compromisso preventivo da ONU”.