Moçâmedes - A independência económica por formas a reduzir os índices de fome, pobreza e a taxa de desemprego, continua a ser das maiores apostas do governo, disse esta segunda-feira, em Moçâmedes, o governador provincial do Namibe, Archer Mangueira.
Falando a imprensa, após a deposição de coroa de flores no túmulo de soldado desconhecido, em saudação ao 11 de Novembro, dia da Independência Nacional de Angola que hoje se assinala, o responsável fez saber que a independência económica passa necessariamente pelo alcance e concretização de um novo modelo económico que o Estado tem já vindo a implementar desde algum tempo, com a diversificação da economia.
Esta acção tornará a economia mais independente e permitirá melhor qualidade de vida aos angolanos.
"O dia da Independência serve ainda para fazermos o balanço do que foi feito ao longo destes anos, tanto no domínio político, social e económico, pois, há ainda desafios por concretizar”, disse.
Segundo Archer Mangueira, no domínio político, deve-se continuar a consolidar o processo de paz e reconciliação nacional, passando necessariamente por continuar a aprofundar o processo de democratização.
“No domínio da paz precisamos continuar a trabalhar para a transformação das mentalidades, para que se tenha uma paz efectiva, enquanto no campo social urge a redução da taxa de desemprego, a aposta na formação técnico profissional", acrescentou.
O governador informou que para a província do Namíbe, os esforços focam-se no seu desenvolvimento e na criação de condições para alavancar o crescimento do produto interno bruto local e por esta via reduzir a taxa de desemprego e melhorar o nível de vida das populações.
O 11 de Novembro, dia da independência Nacional foi marcado na província do Namibe com a inauguração de uma escola de oito salas de aulas no bairro Bela Vista, município de Moçâmedes.
"É um dia importante para todos os angolanos que deram a sua vida para que hoje pudéssemos estar num país livre, independente e que pretende consolidar o sistema democrático em que todos os angolanos se sintam bem. É um dia de homenagem a todos aqueles que combateram com armas na mão na clandestinidade", disse. FA/AJQ