Telavive - O chefe da diplomacia de Israel, Gideon Sa´ar, admitiu hoje "alguns progressos" quanto a um cessar-fogo no Líbano, onde o exército israelita lançou uma ofensiva militar contra o movimento islamita Hezbollah em meados de Setembro.
"Há alguns progressos", afirmou Gideon Sa´ar, em resposta a uma pergunta sobre as perspectivas de uma trégua, segundo a AFP.
Está a trabalhar neste assunto com os norte-americanos, acrescentou numa conferência de imprensa em Jerusalém, citado pela agência francesa AFP.
Israel invadiu o Líbano após semanas de bombardeamentos e ataques contra o país, depois de quase um ano de combates com o Hezbollah na zona fronteiriça.
O Hezbollah, apoiado pelo Irão, começou a bombardear o norte de Israel a partir do sul do Líbano em apoio ao Hamas, que enfrenta uma ofensiva militar de Telavive em Gaza desde que atacou solo israelita em 07 de Outubro de 2023.
Sa´ar reafirmou também que a criação de um Estado palestiniano não é para já um projecto realista.
"Numa palavra? Não", respondeu Sa´ar, sobre a perspectiva de reavivar os Acordos de Abraão com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos e a possibilidade de alargar a normalização entre Israel e vários países árabes à Arábia Saudita em troca da criação de um Estado palestiniano.
"Um Estado palestiniano (...) será um Estado do Hamas", afirmou, referindo-se ao grupo extremista palestiniano que controla a Faixa de Gaza desde 2007.
"Não creio que essa posição seja realista hoje em dia, e temos de ser realistas", acrescentou. GAR