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Manifestantes impedem circulação na maior fronteira moçambicana

     África              
  • Luanda • Quarta, 13 Novembro de 2024 | 13h53
Moçambique: Vista parcial da avenida Julius Nyerere na cidade de Maputo
Moçambique: Vista parcial da avenida Julius Nyerere na cidade de Maputo
Divulgação

Maputo - Manifestantes ocuparam hoje a estrada Nacional 4, junto à fronteira de Ressano Garcia, impedindo a circulação na maior travessia terrestre entre Moçambique e África do Sul, no primeiro de três dias de protestos convocados pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane.

A fronteira, a cerca de 90 quilómetros de Maputo, reabriu totalmente no sábado, depois de confrontos provocados por manifestantes que condicionaram a passagem durante cerca de uma semana, o que levou entretanto a um reforço policial no perímetro da fronteira, cujo acesso voltou, desde o início da manhã de hoje, a ser ocupado por pessoas em protesto.

O candidato presidencial Venâncio Mondlane pediu um novo período de manifestações nacionais em Moçambique, durante três dias, a partir de hoje, em todas as capitais provinciais, incluindo Maputo, contestando o processo eleitoral.

"Vamo-nos manifestar nas fronteiras, nos portos e nas capitais provinciais (...). Vamos paralisar todas as actividades para que percebam que o povo está cansado", apelou na segunda-feira Venâncio Mondlane, sobre a "quarta etapa" de contestação ao processo das eleições gerais de 9 de Outubro.

Um protesto que pediu para ser alargado aos portos e às fronteiras do país, e aos corredores de transporte que ligam estas infraestruturas, apelando à adesão dos camionistas: "Não obrigamos ninguém a aderir à manifestação. Passamos os valores da manifestação e quem quiser adere".

Na terça-feira, o comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, afirmou que é preciso um "basta" às manifestações e paralisações, referindo que são "terrorismo urbano" com intenção de "alterar a ordem constitucional".

"Urge dizer basta às manifestações violentas com tendência de sabotagem de grandes empreendimentos que o país conquistou durante a independência e que são a esperança da geração vindoura", declarou Bernardino Rafael.

Por seu turno, 208 processos-crime foram instaurados pelo Ministério Público (MP) moçambicano para responsabilizar os autores "morais e materiais" da violência nas manifestações pós-eleitorais.

Os prejuízos das manifestações e paralisações estão estimados em 24,8 mil milhões de meticais (354 milhões de euros, segundo os empresários moçambicanos.DSC/CS





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