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Obra “Sagrada Esperança” ajudou na unificação de África

     Cultura              
  • Huambo • Segunda, 11 Novembro de 2024 | 14h41
Escritor Nituecheni Africano
Escritor Nituecheni Africano
DR

Huambo - O escritor Nituecheni Africano reconheceu, esta segunda-feira, na cidade do Huambo, que a obra “Sagrada Esperança”, da autoria do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, unificou África nos momentos conturbados da colonização.

Em declarações à ANGOP, por ocasião da abertura da I edição na Bienal Internacional do Livro África-Angola, a decorrer de 11 a 18 do corrente mês, em formato virtual, numa organização da Universidade Estadual do Brasil.

O escritor salientou que esta obra “Sagrada Esperança” traz sugestões válidas sobre o resgate da cultura dos povos africanos e do combate à discriminação racial, sobretudo, no liminar da colonização do continente africano.

Destacou que António Agostinho Neto foi uma figura icónica na defesa da raça humana, num ambiente sem cores raciais e protector da diversidade dos valores culturais do continente africano, cujo apelo chegou aos líderes africanos e a população, através da literatura que quebrou fronteiras geográficas.

O também porta-voz da Bienal Internacional do Livro em Angola, Nituecheni Africano, disse que estão a fazer uma abordagem sobre o papel do livro no desenvolvimento do continente africano, assim como despertar os jovens a apostarem na literatura, para a promoção do crescimento socioeconómico das comunidades.

Com esta dinâmica virtual, precisou, serão abertas plataformas digitais para compra de livros, visitas de livrarias, editoras e os profissionais do mercado editorial, para a abertura de eventuais negócios neste ramo.

Disse ser um evento gratuito e inclusivo, com várias traduções das línguas mais faladas no planeta.

Disse que iniciativa visa valorizar o continente africano, dentro do espírito de unidade e sem guerra, com foco no desenvolvimento sustentável, por via da literatura.

O evento conta com a participação 100 expositores e 258 autores de 80 países, sendo que para hoje reservadas para as representações de Angola, Brasil, Egipto, França, Nigéria, Portugal e da República Democrática do Congo.

A Bienal Internacional do Livro homenageia António Agostinho Neto (primeiro Presidente de Angola) e o centenário de António Jacinto do Amaral Martins, ex-ministro da Cultura em Angola, entre 1975 e 1978. LT/JSV/ALH 





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