Huambo - O desempenho da mídia e o seu contributo social dominam, esta terça-feira, as abordagens do segundo dia da I edição da Bienal Internacional do Livro África/Angola 2024, que decorre em formato virtual até 18 do corrente mês.
O evento, organizado pela Universidade Estadual do Brasil, envolve 100 expositores e 258 autores de 80 países.
Em declarações à ANGOP, o porta-voz da actividade em Angola, Nituecheni Africano, disse que a bienal reservou um debate sobre a importância da comunicação social, com o envolvimento de jornalistas nacionais e internacionais.
Salientou que os órgãos de comunicação social, por via do exercício jornalístico, procuram credibilizar cada vez mais as obras literárias e influenciar os potenciais leitores a adquirir livros, para a redescoberta da realidade social e, consequentemente, participar no desenvolvimento sustentável.
O responsável explicou que a mídia tem um papel decisivo e crucial na arte literária, daí a necessidade da abordagem do seu contributo social, em particular na literatura, não em Angola, mas no mundo, em geral.
Nesta perspectiva, sugeriu, torna-se possível e de forma mais abrangente contribuir na mudança de mentalidade, focada na humanização e no melhoramento do ambiente social das comunidades.
No certame, participam jornalistas 30 jornalistas de Angola, Brasil, Egipto, Gabão e Malawi.
A Bienal Internacional do Livro homenageou António Agostinho Neto (primeiro Presidente de Angola) e o centenário António Jacinto do Amaral Martins, ex-ministro da Cultura em Angola entre 1975 a 1978. LT/ALH