Huambo – Vinte artistas na província do Huambo estão a tratar do processo de registo e legalização das suas obras, para beneficiar dos direitos autorais, soube a ANGOP, esta terça-feira.
A informação foi prestada pelo representante da União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC-SA) na província do Huambo, Benvindo Serafim "Ti Chini”.
O responsável avançou ser um processo que permite os músicos beneficiar do dinheiro que se arrecada nos restaurantes, bares, entre outros, que usam obras intelectuais.
Deu a conhecer que, fruto dos registos e legalização, cinco artistas locais beneficiaram dos seus direitos autorais em 2023, enquanto os demais poderão receber este ano o dinheiro que se arrecada onde tocam as suas músicas.
Disse ser um passo novo e importante que está a ser realizado em parceria com o Serviço Nacional dos Direitos de Autor e Conexos, para o retorno dos valores dos artistas, visando o seu bem-estar social.
Benvindo Serafim informou que a UNAC-SA na província tem cadastrado 50 restaurantes, dos quais mais de 30 têm o devido contrato assinado
Por isso, pediu aos artistas a actualizarem suas obras, tanto antigas, como novas, pois alguns restaurantes, organizadores de eventos e outras instituições, já estão a pagar os direitos autorais.
Entretanto, disse que a UNAC-SA local dispõe apenas de três fiscais para a cobrança dos valores, um número que considerou insuficiente, a olhar pelo número de instituições que a província do Huambo possui.
A UNAC-SA na província do Huambo tem inscrito mais de 800 artistas, dos quais apenas 80 fizeram actualização dos seus processos em 2023. ZZN/JSV/PLB