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Ministro de Estado anuncia criação de representações regionais do BDA

     Economia              
  • Cuanza Norte • Sábado, 27 Março de 2021 | 19h48
Manuel Nunes Júnior, ministro de Estado e Coordenação Económica
Manuel Nunes Júnior, ministro de Estado e Coordenação Económica
Francisco Miúdo

Ndalatando – O ministro de Estado e da Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, anunciou neste sábado, em Ndalatando, Cuanza Norte, que o Banco de Desenvolvimento Angolano (BDA) vai aumentar, ainda este ano, a sua cobertura geográfica no país, através da criação de cinco representações regionais.

Estas representações regionais do BDA, a funcionar nas capitais das províncias do Uíge, Benguela, Huambo, Huíla e Lunda Sul, apontou, vão assegurar uma maior proximidade com os investidores e acelerar o processo de financiamento de projectos.

Manuel Nunes Júnior, que prestou esta informação no fórum nacional de lançamento oficial de novos produtos financeiros do BDA, sublinhou que, com o alargamento da actividade do banco, o Governo pretende reduzir a burocracia e dar resposta célere às necessidades de financiamento dos investidores, parceiros do Estado na execução das políticas de diversificação da economia e promoção do desenvolvimento.

Em relação aos novos produtos financeiros do BDA, disse que  o banco vai dar primazia ao sector da agricultura, com a criação de pacotes de créditos de campanha agrícola, aquisição de máquinas, criação de infra - estruturas de apoio e execução de projectos de investimento agrícola.

Estes financiamentos, indicou,  deverão ser concedidos a micro, pequenas, médias e grandes empresas, com montantes que vão de 137 milhões 417 mil  kwanzas a 3 mil milhões 435 milhões e 961 mil, ajustados à dimensão dos investidores e a capacidade produtiva dos mesmos.

“O  banco cobre até 95 por cento de financiamento para todos os produtos, condicionando  à comparticipação no valor do financiamento. Os créditos têm um período de carência de 36 a 48 meses e prazo de reembolso de 84 a 108 meses”, asseverou.

Segundo o governante, com as referidas iniciativas, o Governo angolano pretende abrir oportunidades aos empresários, sendo que a primeira fase da linha de financiamento abarcará produtos ligados à produção vegetal, concretamente cereais, leguminosas, tubérculos, raízes, fruticultura, cafeicultura, palmar, cacau, cana de açúcar e plantas ornamentais.

Após a agricultura, informou, o projecto deverá ser alargado para financiamento de iniciativas de negócio nos sectores da silvicultura, pecuária, pesca marítima, comércio e indústria.


No evento presenciado pelo governador do Cuanza Norte, Adriano Mendes de Carvalho e pelo ministro da Economia e Planeamento, Sérgio de Sousa e Santos, participaram distintas entidades do governo local e central, para além de empresários oriundos de várias províncias do país.





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