Lisboa (Da correspondente) - O mercado angolano apresenta-se como um dos principais pontos das exportações portuguesas em vários sectores, segundo o embaixador de Angola no país europeu, Carlos Alberto Fonseca.
As exportações portuguesas de bens para Angola ascenderam a 951,6 milhões de euros em 2021, acima dos 870 milhões de euros registados em 2020, o que reverte a tendência de decréscimo registada desde 2017.
O diplomata angolano falava durante o acto comemorativo dos 47 anos de independência de Angola, tendo sublinhado que as exportações e importações entre Angola e Portugal cresceram cerca de 50 por cento, em 2022, relativamente ao ano de 2021.
Na ocasião, o embaixador Carlos Alberto Fonseca informou que mais de quatro mil empresas portuguesas exportam bens e serviços para Angola, um mercado com cerca de 33 milhões de habitantes.
Os investimentos directos, prosseguiu o diplomata, de empresas portuguesas em áreas não petrolíferas em Angola ocupam uma posição de destaque, o que contribui para a diversificação da economia angolana.
Para Carlos Alberto Fonseca, a entrada em vigor, em Dezembro de 2021, do Acordo sobre a Promoção e Protecção Recíproca de Investimentos entre os dois países constitui um factor acelerador das relações económicas, financeiras e comerciais.
Quanto ao 11 de Novembro, dia da Independência Nacional, disse ser de transcendência histórica, por colocar fim ao regime colonial português no país.
Durante a cerimónia, que visou celebrar o 11 de Novembro de 1975, o embaixador destacou os avanços registados em Angola em 47 anos como Estado soberano.
