Luanda - Associação Angolana dos Direitos do Consumidor (AADIC) reafirmou esta quarta-feira o compromisso de continuar a formar, informar e defender os consumidores por forma a salvaguardar os seus direitos, tendo em conta as infracções cometidas nos diversos sectores do mercado.
O vice-presidente da AADIC, Jordan Coelho, que falava durante uma conferência de imprensa, em Luanda, organizada pela sua associação, no âmbito do 15 de Março, precisou que defender o consumidor resulta na melhoria da qualidade de vida, entre as quais a longevidade e desenvolvimento social e económico.
Na ocasião, apontou haver irregularidades em alguns actos dos órgãos da administração pública e privada, a título de exemplo, o facto de se exigir o pagamento da propina, de forma antecipada, ou da multa, acima dos dois por cento, bem como a venda de alimentos em lugares sem higiene nenhuma, mesmo com o controlo das administrações locais.
Por este facto, entende que deve haver maior fiscalização, por parte das entidades de direito, como da Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA) e do Instituto de Defesa do Consumidor (INADEC).
“ A AADIC vai actuar para formar e informar os consumidores para que tenha consciência dos seus direitos e reclamá-los em caso de violação”, referiu.
A 15 de Março de 1962, agora Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, John Kennedy, presidente dos Estados Unidos da América (EUA), afirmou: “Todos somos consumidores. Somos, mas, por esse mundo fora, consumimos a ritmos diferentes".
A data representa um marco importante num mundo em transformações, onde, ao nível do consumo de bens e serviços, se destaca os direitos fundamentais em aspectos como direito à segurança, à informação, à escolha e a ser ouvido.JAM/AC