Gambos – Cem turistas nacionais e estrangeiros celebraram, nesta segunda-feira, os 49 anos da Independência de Angola (11 de Novembro) com uma excursão turística organizada pelo Hotel Chik Chik Lubango e que visou explorar as potencialidades da vila que dista a 156 quilómetros a Sul do Lubango.
Trata-se da oitava edição da chamada “Tour Chik Chik”, que juntou angolanos, portugueses, namibianos, sul-africanos e ingleses.
Em declarações à ANGOP, Marcos Valade, proveniente de Luanda, admitiu que o turismo cresceu e em breve poder-se-á já sentir a sua contribuição no Orçamento Geral do Estado (OGE), bem como na promoção da empregabilidade.
Ainda assim, disse o turista, há necessidade de apostar-se mais nas infra-estruturas de suporte à actividade turística, pois embora haja muitos locais de interesse, neles faltam serviços de hotelaria e restauração.
O português, José Ferreira Antunes, considerou que o alcance da independência, por Angola, foi uma alavanca e mola impulsionadora para o desenvolvimento do turismo e hoje sente que há mais lusitanos a visitar o país, sobretudo o Sul.
Já o administrador dos Gambos, Francisco Barros Leonardo, admitiu que os 49 anos da “Dipanda” têm servido para despertar as potencialidades turísticas e locais históricos, por isso trabalha para tornar o município num dos principais destinos.
Destacou o marco histórico de Angola e Cuba, o Bunker dos Gambos, recentemente elevado a património cultural, o cemitério dos Boêr, a Ombala do Rei e a milenar árvore do Viariambundo, como sendo os mais visitados.
Por sua vez, o director-geral do hotel Chik Chik, organizador do evento, Paulo Tiongo, afirmou que a intenção de levar os turistas, visa mostrar as potencialidades da Huíla, na perspectiva de atrair turistas a determinados investimentos, numa altura em que é um sector transversal e, por isso, depende de outras áreas para se desenvolver. JT/MS