Ndalatando- A directora provincial da Saúde, Filomena Wilson, considerou, nesta segunda-feira, em Ndalatando, que a inauguração do hospital provincial do Cuanza-Norte será "uma mais valia".
Em declarações à ANGOP, Filomena Wilson afirmou que o novo hospital, com 200 camas, vai proporcionar aos utentes serviços mais diversificados, principalmente, os de alta complexidade.
O hospital, continuou, tem serviços sofisticados como o de hemodialise, termografia computarizada e equipamentos modernos para exames mais complexos.
Para a responsável da saúde, a espectativa da inauguração desta unidade é grande, porque comporta vários serviços que vão beneficiar a população.
Defendeu que, apesar da espectativa em relação ao novo hospital, outras unidades sanitárias na provincia têm que continuar a funcionar e melhorar os serviços.
Questionada sobre os principais desafios para o sector, indicou ser trabalhar no sentido de reduzir o número de doentes nas unidades sanitárias, actuado em outras vertentes de assistência, indo ao encontro da população nas comunidades.
"O objectivo, assinalou, é ver que a população já esta num estado de saúde aceitável e não procura tanto os hospitais.
Disse que em questão da humanização dos serviços, a nova unidade será melhor servida, porque há técnicos já formados e estão a trabalhar localmente.
Em relação a outras unidades, contou que a área de utentes do hospital provincial teve boas referências em termos de assistência humanizada e já fornece informações favoráveis de outras unidades.
Igualmente médica, disse que estas referências positivas indicam que há já um certa percepção dos técnicos no sentido de atender os doentes com sentido humano.
Os cidadãos, defendeu, não podem sair de um problema na sua casa para encontrar outro no hospital, porque há má disposição do técnico e não atende bem.
Pretende-se que o doente veja o hospital como um lugar onde o seu sofrimento seja aliviado sem estar sujeito a outro tipo de constrangimento.
Apelou à população a fazer denúncias sempre que for maltratado para pontualmente ser corrigida esta prática, que só aumenta o sofrimento dos indíviduos. IMAYD