Mbanza Kongo – O jurista Daniel Ray defendeu, esta quinta-feira, em Mbanza Kongo, província do Zaire, o reforço das medidas de protecção física nas instituições públicas do país, para se acabar com a onda de vandalização e roubo dos bens comuns.
Ao reagir sobre o recente assalto às instalações de Identificação Criminal e Civil do município do Nzeto, ocorrido na madrugada de terça-feira, a fonte pediu a quem de direito no sentido de colocar efectivos da Polícia Nacional ou segurança privada nos estabelecimentos públicos, para combater à crescente onda de sabotagem dos equipamentos públicos em todo o país.
“O Estado deve proteger o património que é de todos nós e responsabilizar àqueles cidadãos de má-fé que insistem nessa prática”, sugeriu o jurista.
Acrescentou que nos dias que correm crescem os números de pessoas de má-fé que roubam e vandalizam os bens públicos em todas as províncias do país.
Por sua vez, o administrador municipal do Nzeto, Ketuzeiko Domingos Pinda, disse que o assalto à repartição local de Identificação Criminal e Civil ocorreu numa altura em que os técnicos locais estão engajados na campanha de emissão gratuita de bilhetes de identidade para crianças menores de 17 anos, denominada “BI da Dipanda”.
De acordo com o administrador, a vandalização dos bens públicos é um mecanismo que prejudica o Estado ao ponto de fazer reinvestimentos com avultadas somas, pelo que pede à população para redobrar a vigilância.
Na madrugada de terça-feira, elementos até aqui não identificados, assaltaram às instalações de Identificação Criminal e Civil do Nzeto, onde retiraram três computadores de recolha de dados online, um computador offline usado para a campanha de massificação de identificação civil, quatro câmaras fotográficas, três Ups e igual número de código de leitura de barra.
Com este acto, a vila do Nzeto que dista a cerca de 230 km da cidade de Mbanza Kongo, capital da província do Zaire, está literalmente privada do sistema de emissão de bilhetes de identidade. JL