Luanda - O embaixador de Angola nos Estados Unidos da América, Agostinho Van-Dúnem, reafirmou, quarta-feira, em Washington, a determinação do Chefe de Estado angolano, João Lourenço, em manter a paz conquistada, fomentar o desenvolvimento sustentável e a contribuir para a segurança e estabilidade regional.
Falando no acto alusivo ao 49º aniversário da independência nacional, assinalada no dia 11 deste mês, o diplomata reafirmou também o compromisso com o progresso e a cooperação global.
Fez saber que em 2025, Angola vai assumir a presidência rotativa da União Africana (UA) e uma das prioridades, como condição para desenvolvimento do continente, continuará a ser a promoção da paz e da estabilidade, facilitando a mediação de conflitos nomeadamente na República Democrática do Congo (RDC) e na República Centro-Africana (RCA).
Além disso, afirmou que Angola tem sido um defensor do fortalecimento das instituições africanas, como a UA, e acredita que o continente deve ter um papel mais significativo nas questões globais, especialmente em relação ao comércio, à segurança e a paz mundial.
Para Agostinho Van-Dúnem, a cooperação com os EUA em matéria de segurança, fortalece a missão de enfrentar o terrorismo, a pirataria e o tráfico de seres humanos.
O diplomata informou que Angola prepara-se para receber com grande expectativa e satisfação a visita do Presidente Joe Biden, a primeira de um Presidente norte americano.
Realçou que o evento é de grande relevância, não apenas pela relação bilateral entre os dois Estados, mas também pelo simbolismo e compromisso dos EUA com o fortalecimento da parceria com o continente Áfricano.
Acreditamos, pois, que o apoio dos EUA, através de projectos como do Corredor do Lobito, poderá impulsionar o comércio, estimular o crescimento industrial e integrar as economias da região Austral de África, disse.
Acrescentou que Angola almeja um futuro de cooperação e progresso com todos os países amigos e que a parceria com os EUA é mais do que um intercâmbio de interesses, ela representa uma visão comum para um mundo mais seguro, próspero e mais inclusivo que transforma potencialidade em prosperidade e bem-estar para os nossos povos.
A oportunidade também serviu para convidar os presentes a participarem da 17ª Cimeira de Negócios EUA-África, coorganizada pelo governo angolano e a Corporate Council on Africa, a decorrer de 23 a 27 de Junho de 2025 em Luanda.
No discurso houve, de igual modo, espaço para reiterar as felicitações endereçadas pelo Presidente angolano, João Lourenço, ao Presidente eleito dos EUA, Donald Trump.
Que este 11 de Novembro seja um símbolo não só do passado heróico de Angola, mas também do nosso compromisso com um futuro de paz, desenvolvimento e solidariedade entre as nações, concluiu.
A cultura angolana esteve em destaque com o lançamento do livro, Despertadas, da escritora angolana Suzana Vandik, exposição de quadros e peças de artesanato que retratou o nosso país.
Partciparam na actividade membros do governo norte-americano e do corpo diplomático acretidados neste país.ART