Huambo - O vice-presidente da Liga de Apoio à Integração dos Deficientes (Lardef), Adérito Fernandes, defendeu, esta quinta-feira, na província do Huambo, a dinamização de soluções inovadoras para o acesso de pessoas com deficiência nas cidades do país.
O responsável falava no encontro de monitorização do projecto “ Mudança”, que incorpora a saúde sexual reprodutiva e o combate à violência baseada no género, financiado pela União Europeia, para a promoção do desenvolvimento inclusivo.
Argumentou que as soluções devem começar com a introdução de projectos de construção de infra-estruturas sociais nos pontos urbanos com acessos para as pessoas deficientes, com o propósito de se aumentar a mobilidade independente desta franja social em vários pontos das cidades angolanas.
Sugeriu a necessidade de se revisar e alterar as actuais infra-estruturas sociais, desde àquelas erguidas no período colonial, com o adicionamento de passagens apropriadas das pessoas com deficiência para a interacção humana positiva.
Admitiu existir um esforço conjunto de várias organizações angolanas em parceria com Estado voltado ao programa de melhoramento e alteração deste quadro, para que haja maior valorização da pessoa humana de forma incondicional.
Disse que a Lardef vai sempre trabalhar e cooperar com o Governo para contribuir no desenvolvimento sustentável por via da implementação de vários programas sociais e económicos nas comunidades em prol da população.
“Nos nossos projectos, a pessoa humana está colocada no centro de todas as preocupações da agenda da Lardef”, enfatizou.
Por outro lado, o chefe de departamento da Acção Social na província do Huambo, Albino Fonseca Lumingo, enalteceu os esforços da Lardef relacionados com o projecto “Mudança” em curso nos bairros de Santo António e Casseque III, periferia da cidade do Huambo.
Por isso, mencionou, o Governo vai estreitar as relações com a Lardef para a viabilização de vários projectos sociais fundamentais para o melhoramento das condições de vida das populações nas comunidades.
O projecto, orçado em 285 mil Euros, termina este ano, depois de iniciar em 2023 pela LARDEF nas províncias do Huambo, Benguela e Luanda. LT/ALH