Malanje- Quarenta crianças de e na rua, foram reunificadas este ano, no seio familiar, pelo Instituto Nacional da Criança (INAC), em Malanje.
A informação foi dada hoje à ANGOP, pela chefe dos Serviços Provinciais do INAC, Sara Domingos, realçando que deste número, 25 permanecem nos respectivos agregados e 15 regressaram à rua, por falta de acompanhamento, baixo poder económico das famílias e outros factores.
De acordo com a responsável, a instituição está a trabalhar com uma equipa de psicólogos sociais, na sensibilização dos petizes para o retorno à casa e fará um acompanhamento pormenorizado dos mesmos.
Realçou que esta medida exige o comprometimento dos pais em dar assistência aos filhos e a assumpção dos 11 compromissos do Estado para com as crianças, que prevê o direito à saúde, educação, identidade entre outros, pois só assim as crianças poderão permanecer em casa.
Sara Domingos disse existirem pelo menos 250 outras crianças na rua, de rua e em situação de vulnerabilidade, controladas pelo INAC na província, número que tende a aumentar devido a actual condição social de muitas famílias.
Fez saber que o Instituto recebe regularmente denúncias, sobretudo anónimas de pais e encarregados de educação de maltratarem crianças, sendo esta também uma razão de muitos petizes abandonarem as casas e alguns chegam a se tornar independentes, vivendo de esmolas, o que retrai o regresso ao seio familiar.
Por outro lado, destacou, a violação sexual de menores como outra preocupação do Instituto Nacional da Criança em Malanje, pois o fenómeno acontece com muita frequência nos últimos tempos, com uma média diária de 4 casos, atingindo menores de 5 cinco anos de idade.
Fez saber que de Janeiro a presente data, há um registo de 42. NC/PBC