Icolo e Bengo - A capacidade de abastecimento de água potável à província de Luanda será elevada para 1530 metros cúbicos por dia, contra os actuais 765, soube esta sexta-feira a ANGOP.
De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Empresa Pública de Água de Luanda (EPAL), Adão da Silva, com a conclusão em Março de 2026 dos projectos da conduta elevatória da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Quilonga Grande e do Bita, nos municípios de Icolo e Bengo e de Belas, o défice no abastecimento de água à população de Luanda diminuirá significativamente.
Segundo o PCA da EPAL, que falava no decurso de uma visita de campo do ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, os dois projecto são estruturantes e decisivos para tirar a população de Luanda do sufoco da falta do líquido.
Referiu que os projectos em curso em tempo recorde, representam a visão clara do Executivo angolano em ver minimizado ou solucionado o problema da dificuldade de acesso à água e elevar a qualidade de vida dos luandenses.
Quilonga Grande
O novo Sistema de Abastecimento de Água do Quilonga Grande está em construção, no município de Icolo e Bengo.
O referido projecto terá uma capacidade de produção de 518.000 metros cúbicos/dia, cuja conduta adutora terá uma extensão de 12 km, para beneficiar cerca de 3.500.000 habitantes.
Contará com os Centros de Distribuição de Cacuaco2, Zango, Novo Aeroporto, Km30, Capalanga, Bom Jesus e Piv.
Centro do Bita
O novo Sistema de Abastecimento de Água do Bita em construção, no município de Belas é um projecto que visa a produção nominal de 259. 200 metros cúbicos/dia, um armazenamento de 100.000 metros cúbicos e tem como zonas de reforços, os distritos do Benfica e Camama.
O projecto Bita terá uma extensão de condutas adutoras de 65 km, sendo que a extensão da rede de distribuição é de 3.700 km, com ligações domiciliares na ordem dos 170.000, contando os centros do Bita, Cabolombo, Ramiros e Morro dos Veados.
Água em Luanda
A província de Luanda é abastecida de água potável captada em dois rios principais, nomeadamente, Bengo e Kwanza, por via de 18 sistemas que garantem uma cobertura de 60%. CLAU/AJQ