Luena - Seis pessoas morreram afogadas no rio Luau, este ano, na província do Moxico, ao tentarem contrabandear combustível para a República Democrática do Congo (RDC).
A informação foi passada aos deputados da 3ª Comissão da Assembleia Nacional (AN) pelo chefe de Segurança e Operações do comando da Polícia Nacional no município do Luau, Dionísio Jorge, durante um encontro com os parlamentares que se deslocaram à região para constatar o estado do posto fronteiriço Angola/RDC.
Além das mortes, as forças da ordem apreenderam 231 mil e 320 litros de combustível, 160 mil 532 litros dos quais de gasóleo e 11 mil 365 recipientes de 25 litros vazios.
Informou que o contrabando é feito à noite e madrugada, com maior frequência por cidadãos angolanos e da RDC.
O oficial apelou para a necessidade de se aumentar o efectivo da PN na circunscrição, bem como meios técnicos e transportes para se redobrar a vigilância na vasta fronteira terrestre e fluvial com a República Democrática do Congo.
O presidente da 3ª Comissão da AN, Alcides Sakala, prometeu apresentar um relatório às autoridades competentes para a minimização dos problemas.
A 3° Comissão da Assembleia Nacional trata de questões ligadas às Relações Exteriores, Cooperação e Comunidades no Estrangeiro.
A província do Moxico é a maior de Angola em termos de extensão territorial e partilha uma fronteira de 330 quilómetros com a RDC e 747 com a Zâmbia, através das localidades do Luau, Caianda, Jimbi, Luhuza, Caripande, Mussuma, Mitete e Malundi.LTY/YD