Malanje- As autoridades administrativas do município de Cangandala, ponderam rescindir o contrato com a construtora “Queirós Ribeiro”, encarregue da terraplanagem de 140 quilómetros de estradas, da municipalidade, inseridas no âmbito do PIIM (Plano Integrado de Intervenção nos Municípios).
Trata-se dos troços que Cangandala/Bembo, numa extensão de 85 quilómetros, orçado em 570 milhões de kwanzas, e Cangandala/Caribo/Culamagia de 65 quilómetros, cujas obras avaliadas em 356 milhões de kwanzas, registam lentidão.
As empreitadas tiveram início em 2021 e até ao momento, encontram-se apenas na ordem dos 59 por cento de execução física, segundo deu a conhecer hoje, a administradora municipal, Engrácia Ramos, tendo realçado que a empreiteira não dispõe de capacidade técnica para concluir a tempo as obras.
“A empresa não tem possibilidades para tal, porque dispõe de pouco material técnico para terminar as obras” disse, acrescentado que a degradação destas estradas está a dificultar a livre circulação de pessoas e bens e a condicionar o desenvolvimento das referidas comunas.
Engrácia Ramos fez saber que manterá um encontro com a empreiteira no sentido de se encontrar soluções, sob pena de rescisão do contrato.
Situado a 28 quilómetros a sul da cidade de Malanje, o município de Cangandala conta com uma população maioritariamente camponesa, estimada em mais de 15 mil habitantes e compreende as comunas de Caribo, Culamagia, Bembo e a sede.