Luanda – O ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, destacou em Pretória, África do Sul, o papel de Agostinho Neto na luta de libertação dos povos africanos.
O governante falava por ocasião da instalação do busto de António Agostinho Neto no Freedom Park de Pretória, ocorrida domingo, onde sublinhou que a dimensão de Neto transcende fronteiras, povos e culturas, tendo se estabelecido pelo mundo numa única palavra: “Liberdade”.
Referiu que essa palavra – liberdade – funcionou como bússola para orientar o sentido de uma luta que todo um continente tinha de empreender contra a dominação colonial, contra o imperialismo, contra a segregação racial.
Adão de Almeida referiu ainda que Agostinho Neto, não era apenas um cidadão de Angola ou simplesmente de África, mas sim, um lutador incansável pela causa dos povos oprimidos, um pai de família, um homem que se sacrificou pela liberdade dos povos.
Durante a sua intervenção, o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, fez ainda menção das célebres palavras de ordem para o alcance da independência, “Na Namíbia, no Zimbabwe e na África do Sul está a continuação da nossa luta”.
Fez ainda questão de lembrar também Nelson Mandela que, tal como Agostinho Neto, se destacou como um dos mais valorosos filhos de África e lutadores destemidos pela dignidade, respeito e afirmação do continente africano.
Adão de Almeida considerou ainda a cooperação bilateral entre os países do sul, como uma ferramenta determinante para que se evolua de fornecedores de matérias-primas para produtores em efectividade, com condições de competir de igual para igual no contexto das nações.
“Esta ideia de luta pelo desenvolvimento é também uma componente significativa do legado de António Agostinho Neto. Não lhe é exclusiva. Outras figuras africanas se bateram no mesmo sentido e indicaram-nos, enquanto filhos de África, os nossos valores, a nossa missão”, destacou.