Luanda – Angola conta, actualmente, com 13 unidades de tratamento de insuficiência renal, fruto do investimento do Executivo no sector da saúde, no quadro da estratégia de melhoria das condições de atendimento dos pacientes.
A Sociedade Angolana de Nefrologia (SAN) tem registados 1.809 doentes em hemodiálise, em todo o país, com o maior número concentrado em Luanda.
Em quatro anos de governação, o Executivo liderado pelo Presidente João Lourenço colocou ao dispor das comunidades 5 centros, sendo dois em Luanda, enquanto a Huíla, Bié e o Moxico viram inaugurar uma unidade dos serviços de hemodiálise, cada, encurtando as distâncias percorridas pelos pacientes para se ter acesso ao tratamento.
As referências vão para os centros de hemodiálises O Sol, localizado em Luanda, e do Lubango, prov]incia da Huíla.
Maior unidade de tratamento de pacientes com insuficiência renal no país, o Centro de Hemodiálise O Sol localiza-se no distrito urbano do Benfica, município de Talatona e possui 70 máquinas com capacidade para atender pelo menos 210 pacientes/dia, em três turnos rotativos.
Equipado com tecnologia de ponta, o centro tem 189 profissionais, dos quais sete especialistas em nefrologia, seis médicos internos de especialidade, 89 enfermeiros e demais técnicos de diagnósticos, de apoio hospitalar e administrativos.
Conta ainda com um refeitório para servir alimentação equilibrada aos pacientes e dispõe de uma área para tratamento de resíduos hospitalares e uma área de distribuição de oxigénio.
Para além do O Sol, a província de Luanda tem ainda o centro anexo ao Hospital Geral de Luanda, também inaugurado em 2020, e os localizados nos hospitais Américo Boavida, Josina Machel e Prenda, assim como no Hospital Pediátrico David Bernardino.
Já o centro do Lubango tem capacidade diária para seguir 144 pacientes com insuficiência renal, mas a curto prazo prevê-se que aumente para 180, laborando com 30 funcionários, concretamente seis médicos, dois dos quais cubanos especialistas em nefrologia, e outros nacionais em formação na área, bem como 19 enfermeiros.
A província de Benguela conta com duas unidades, uma na cidade de Benguela e outra no Lobito. Ambas existem desde 2012, acompanhando, actualmente, 236 pacientes.
Na província do Bié, o centro localizado no Hospital Walter Strangway, inaugurado em 2020, acompanha 256 pessoas com problemas renais.
Dados disponíveis indicam que as províncias do Uíge, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Malanje, Bengo, Lunda Norte e Lunda Sul não contam com unidades de referência para o tratamento de pacientes com problemas renais.
Dos 1.809 pacientes em diálise, 57,4 por cento são homens e 42,6 mulheres. A província de Luanda tem o maior número de doentes, por ter também um número elevado de habitantes e onde estão concentrados mais especialistas.
Dos pacientes registados, cerca de 4,2 por cento são menores de 15 anos, muitos dos quais com má formação nefrológica ou inflamação dos filtros renais.
Sociedade Angolana de Nefrologia tem inscritos quase 50 nefrologistas.
Para manter um doente em diálise permanente o Estado gasta entre 35 a 40 mil Dólares americanos por ano. Por isso, considera-se que o transplante fica muito mais barato do que essa forma de tratamento.