Soyo - O complexo industrial de fertilizantes em construção no município do Soyo, província do Zaire, cumpre todas as indicações, recomendações e os padrões internacionais no domínio da protecção ambiental.
A afirmação é do director da AMUFERT, Adriano Lamas, que falava esta quinta-feira à imprensa, na cidade do Soyo, no final de mais uma sessão pública de apresentação do relatório do estudo do impacto ambiental do referido projecto, realizado pela empresa SOAPRO.
A AMUFERT é a sociedade constituída pelo grupo OPAIA e a empresa Sonagás que está a implementar este projecto na localidade de Kintambi, periferia da cidade do Soyo, que terá uma capacidade de produção anual de um milhão e 200 mil toneladas de Urea, a partir de 2027.
O responsável assegurou que atenção especial tem sido prestada nesta vertente, para quem essa preocupação revela o compromisso da AMUFERT no cumprimento dos padrões nacionais e internacionais no domínio da preservação ambiental.
Acrescentou que a AMUFERT detém a Declaração de Conformidade, que garante o cumprimento das normas nacionais e internacionais para este tipo de projecto.
“Estamos a cumprir todas as etapas para que cheguemos, na altura apropriada, com a licença ambiental de instalação”, enfatizou.
O complexo industrial de fertilizantes do Soyo ocupará uma área bruta de 152 hectares, sendo 45 hectares para a implantação do projecto que deverá criar quatro mil e 700 postos de trabalho directos e indirectos, dos quais três mil e 500 na fase da sua construção.
A planta produzirá urea granulada, sulfato de amónio e o composto NPK, através da monetização (rentabilização) do gás a ser fornecido ao complexo pela empresa Angola LNG.
Curso do projecto
Adriano Lamas, explicou que o projecto está a 70% da execução física da plataforma onde assentará a fábrica, prevendo-se que este processo esteja concluído até ao final deste ano, para que no primeiro trimestre de 2025 se comece a preparar o estaleiro da obra principal.
Reiterou que o complexo industrial, cuja primeira pedra foi lançada em 2022, deverá entrar em funcionamento em 2027.
Essa é a segunda sessão de consulta pública sobre o estudo de impacto ambiental da futura Fábrica de Fertilizantes do Soyo.
A mesma contou com a participação de profissionais ligados em questões ambientais, responsáveis do Gabinete Provincial do Ambiente, membros da sociedade civil, da Administração Municipal do Soyo e convidados. PMV/JL