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Tenente-general Wala considera Agostinho Neto “gigante da história africana”

     Política              
  • Huambo • Segunda, 02 Setembro de 2024 | 19h24
Comandante da Região Militar Centro, tenente-general Simão Carlitos Wala
Comandante da Região Militar Centro, tenente-general Simão Carlitos Wala
Aurélio Janeiro - ANGOP

Huambo – O comandante da Região Militar Centro, tenente-general Simão Carlitos Wala, considerou, esta segunda-feira, o primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, como “gigante da história africana”, cujos feitos inspiraram ao dinamismo na preservação da Independência Nacional.

O responsável castrense falava na abertura do II Período de Instrução 2024-2025 das tarefas concernentes à preparação operativa, combativa e ducativo-patriótica ao nível da RMC, que conforma as províncias de Benguela, Bié, Cuanza-Sul e Huambo (quartel-general).

Em cerimónia decorrida na parada do Comando da Região Militar Centro, no bairro Santo António, arredores da cidade do Huambo, disse ser necessário lembrar as acções de um homem como o Presidente António Agostinho Neto, que inspirou a muitos comandantes a prosseguirem com dinamismo na defesa da integridade territorial.

O tenente-general Simão Carlitos Wala assinalou que a abertura do II Período de Instrução acontece numa ocasião sublime por tratar-se do mês do Herói Nacional, facto que implica reconhecer os feitos deste grande homem que se notabilizou, com firmeza e lucidez, na liderança Político-militar da luta de libertação nacional pela independência de Angola.

António Agostinho Neto nasceu em Icolo e Bengo a 17 de Setembro de 1922 e morreu em Moscovo a 10 de Setembro de 1979.

Foi médico, escritor e político angolano. Em 1975 proclamou a Independência Nacional e tornou-se o primeiro Presidente de Angola até 1979.

De igual modo, o tenente-general Simão Carlitos Wala reconheceu a todos os combatentes, homens e mulheres que no território da Região Militar Centro e noutros pontos do país sacrificaram as suas vidas na árdua, mas vitoriosa luta pela defesa da Pátria e pela conquista da paz, da unidade e reconciliação nacionais.

Referiu ser este um dos propósitos da preparação permanente das tropas, para despertar e estimular, cada vez mais, os conhecimentos sobre a arte operativa e a ciência militar.

Considerou que o acto, que se realiza em simultâneo o encerramento dos IX Jogos Desportivos Militares do Exército, constitui uma fusão útil, pois as actividades desportivas e a preparação combativa estão inseridas no programa do Ano de Instrução, a fim de elevar os níveis de disciplina, preparação física e a prontidão combativa do efectivo.

 O comandante lembrou que Forças Armadas Angolanas estão, actualmente, comprometidas com os imperativos da paz e estabilidade da região e do continente, em geral.

Por esta razão, acrescentou, deve-se trabalhar com seriedade na preparação constante da tropa, através de uma educação que coloque, acima de tudo, o patriotismo e que enalteça os símbolos nacionais, o respeito pela Constituição da República, o resgate dos valores morais e cívicos, a erradicação do analfabetismo e a preservação do património público, enquanto imperativos desta conjuntura.

Salientou que as missões confiadas ao Exército e as regiões militares, em particular, não se limitam apenas a garantir a defesa do espaço terrestre nacional, mas auxiliar, também, sempre que necessário, aos órgãos do Ministério do Interior na manutenção da ordem e tranquilidade públicas, de prestação de serviços de apoio à população, sobretudo, em campanhas de vacinação, reconstrução de pontes ou quando atingidas por calamidades naturais e no combate ao crime organizado.

Destacou que as Forças Armadas devem, também, promover a produção agro-pecuária em todas as unidades e subunidades, a fim de garantir o processo de segurança alimentar da tropa e corresponder ao contexto económico e financeiro que o país enfrenta, com a transformação da actual, numa oportunidade para a inovação e criatividade.

Exortou a todos os oficiais generais, superiores, capitães, subalternos, sargentos, praças e trabalhadores civis da Região Militar Centro a manterem o espírito de isenção partidária e sindical, para o cumprimento das missões com profissionalismo, espírito de bravura e patriotismo, enquanto agentes comprometidos com a unidade e reconciliação da Nação.

O ano de instrução decorre num período de dez meses, subdivido em dois períodos, visa, entre outros aspectos, elevar a capacidade das unidades e subunidades militares, adequando-as às exigências e aos futuros desafios, para poderem reprimir potenciais agressões externas. ALH

 





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