Huambo – A provedora de Justiça de Angola, Florbela Araújo, destacou hoje, segunda-feira, a observância dos direitos humanos no lar Ongundji Y´omwenho, no Huambo, a julgar pelas condições de acomodação e de assistência psicossocial.
A responsável falava à imprensa, no final de uma visita de trabalho ao centro de acolhimento de idosos, localizado no bairro do Casseque, periferia da cidade do Huambo.
No local, Florbela Araújo, acompanhada da homóloga da República de Portugal, Maria Lúcia Amaral, manteve um encontro com a direcção do lar e, posteriormente, auscultou os 57 idosos acolhidos pela instituição.
Segundo a responsável, de uma forma geral, os idosos estão satisfeitos com a forma como são tratados neste local, com direito a três refeições diárias (pequeno-almoço, almoço e jantar), terapia ocupacional e ao lazer.
“É satisfatório quando os idosos têm direito ao lazer e actividades de terapia ocupacional, nomeadamente a jardinagem, corte e costura, artesanato, cestaria e outras”, enfatizou a provedora de Justiça.
No Huambo há três dias, a provedora de Justiça de Angola, Florbela Rocha Araújo, e a homóloga portuguesa, Maria Lúcia Amaral, na qualidade de secretária executiva da Rede dos Provedores de Justiça da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), visitaram ainda o estabelecimento provisional do Cambiote, na periferia da cidade do Huambo.
Para além da unidade prisional do Cambiote, com mais de mil 200 reclusos, entre detidos e condenados, as provedoras constataram o funcionamento do Hospital Geral do Huambo e dos Serviços de Investigação Criminal.
A jornada de trabalho ao Planalto Central das duas responsáveis insere-se no âmbito do programa de celebração da semana do Provedor de Justiça, e na assunção de Angola à Presidência rotativa da Rede dos Provedores de Justiça da CPLP, com objectivo da realização de sessão esclarecimento sobre o papel, função e o mandato do provedor na defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.
A Provedoria de Justiça é um órgão independente que tem por objectivo a defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, assegurando, através de meios informais, a justiça e a legalidade da administração pública.