Luanda – O Bureau Político do MPLA declarou, nesta segunda-feira, que o dia 4 de Janeiro de 1961 afigura-se como um dos marcos importantes da consciência patriótica e nacionalista do povo angolano, tendo culminado com a proclamação da independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975.
Numa mensagem por ocasião da celebração do Dia dos Márteres da Repressão Colonial, assinalado hoje, em memória das vítimas do massacre da Baixa de Cassanje, considera que a melhor forma de honrar e dignifica-los é manter comprometimento com a estabilidade política e a consolidação da Reconciliação e Unidade Nacional.
Para o partido, a aposta na melhoria das condições de vida e de trabalho dos antigos combatentes e veteranos da Pátria, a implementação de projectos integrados de valorização de figuras e locais histórico-culturais, como os da Baixa de Cassanje, bem como a educação cívica e patriótica das novas gerações, no sentido do respeito pelos valores e tradições devem ser também medidas prioritárias, para manter viva a chama dos ideais revolucionários do povo angolano.
O MPLA regozija-se pelo facto de o 60ª aniversário do Dia dos Mártires da Repressão Colonial decorrer num ano bastante desafiante, em que terão lugar eventos importantes para o desenvolvimento do país, com destaque para o VIII Congresso Ordinário do Partido e o VII Congresso Ordinário da Organização da Mulher Angolana (OMA)
O Bureau Político encorajar o Executivo a continuar a impulsionar medidas políticas, com vista a edificação de uma Angola mais Desenvolvida, Democrática e Inclusiva.
Angola assinala hoje o Dia dos Mártires da Repressão Colonial, instituído em homenagem às vítimas do massacre ocorrido na Baixa de Cassanje, província de Malanje, em 1961, onde camponeses dos campos de algodão foram cruelmente assassinados pelo exército do regime colonial português, por reivindicarem condignas condições de trabalho.