Luanda – Os mandatários das oito formações políticas concorrentes às eleições gerais de 24 de Agosto afirmaram que estão prontos, do ponto de vista material e logístico, para realizar as campanhas e transmitir as estratégias eleitorais.
Segundo o mandatário do MPLA, Pedro Neto, o partido tem preparado, desde 2017, as eleições de 2022, com vista a mobilizar os angolanos para o voto.
O político afirmou à ANGOP que o partido no poder está confiante em ultrapassar a concorrência de todas as outras forças.
Já o mandatário da UNITA, Horácio Junjuvili, referiu que o seu partido iniciou a preparação para o pleito de 24 de Agosto antes da sua convocação, tendo apelado à transparência durante as eleições.
Entretanto, o da CASA-CE, Carlos Jacinto, afirmou que a coligação tem um programa já gizado para a campanha e apontou o combate ao desemprego e a melhoria das condições de vida das populações como principais eixos do programa.
Em relação ao sufrágio, informou que a CASA-CE perspectiva melhorar o resultado alcançado nas eleições gerais de 2017, em que obteve 16 deputados.
Quanto à FNLA, o seu mandatário, Roberto Soki, adiantou que o partido tem as condições criadas para concorrer às eleições gerais deste ano, tendo considerado prioritários os sectores da Educação, Saúde e Segurança Pública.
António Francisco, do PRS, afirmou que a formação política está pronta para a campanha eleitoral e salientou que mantém a aposta na implementação de um Estado Federal em Angola.
Já o mandatário da Aliança Patriótica Nacional (APN), Tiago Soares, informou que o partido está com uma “programação bem gizada”.
Questionado sobre os principais eixos da governação caso vença o sufrágio, o político respondeu que serão divulgados no decorrer da campanha eleitoral.
O mandatário do Partido Nacionalista para a Justiça em Angola (P-NJANGO), Rufino Paulo, fez saber que, apesar de ser uma força política emergente, se prepara convenientemente para este pleito.
O responsável disse que o foco do partido nesta disputa eleitoral é obter 30 a 35 deputados na Assembleia Nacional.
De igual modo, o Partido Humanitário de Angola (PHA) revelou ter as condições criadas para o início da campanha eleitoral, de acordo com o seu responsável, Simba Lua.
Segundo o político, o partido tem como centro de actuação a dignidade do homem.
Sobre o sufrágio de 24 de Agosto, declarou que o PHA espera obter um resultado positivo, sem especificar as metas concretas estabelecidas para o pleito eleitoral.
As eleições deste ano, que terão pela primeira vez a participação de angolanos na diáspora, são as quintas na história de Angola, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017.
Do total de mais de 14 milhões de eleitores esperados nas urnas, 22 mil e 560 são da diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, da Europa e da América.