Luanda - O combate ao desemprego e a melhoria dos salários dos trabalhadores constitui um dos eixos do programa de governação da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), segundo o seu presidente, Manuel Fernandes.
Ao discursar, este sábado, na abertura da II Conselho Consultiva Nacional dessa coligação, o político apontou, de ilgaul modo, como tarefa prioritária trabalhar no sentido de tornar possível a alternância do poder em Angola.
Disse que o encontro aprecia o que a Coligação levará como proposta de governação aos angolanos, apesar de que a ossatura do programa emanar do povo, por conta da Consulta Pública levada a cabo em todo o território nacional, nos últimos três meses.
O político afirmou que com a convocação das eleições gerais pelo Presidente da República de Angola, para 24 de Agosto próximo, marcou-se um importante passo para mais uma vez devolver-se a soberania ao povo por intermédio do exercício do direito ao sufrágio universal.
No seu entendimento, este facto vai permitir que os cidadãos escolham livremente quem lhes deverá representar, tanto no plano Executivo, como no plano Legislativo, nos próximos cinco anos.
Na ocasião, lançou um repto aos quadros que "pensam que estão em lugares elegíveis na lista de candidatos a deputados e, por isso, devem cruzar os braços com o sentimento de que tudo está ganho".
De igual modo, chamou a atenção aos candidatos a deputados de que de nada vale a lista se não houver dedicação, trabalho e comprometimento com a causa.
“O que conta não é a posição na lista de candidatos a deputados, mas sim o trabalho que deve ser levado a cabo por cada um dos membros aqui presentes”, reforçou.
Manifesto eleitoral
O Manifesto Eleitoral submetido à análise dos participantes ao encontro refere que a CASA-CE, nestas eleições, pretende vencer para salvar Angola, transfortmar e garantir oportunidades iguais a todos os angolanos e a todas as angolanas.
Com base na convicção de servir Angola e na inabalável fé no futuro, a CASA-CE assume o compomisso com Angola e com os angolanos de corresponder aos anseios e expectativas para realizar uma sociedade inclusiva, justa, democrática, assente em valores da liberdade.
A coligação propõe-se a consolidar a paz, reconciliação nacional, estabilidade, democracia, cidadania e justiça social que garantam a efectiva separação e independência dos poderes (Executivo, Legislativo, Judicial).
Considrera imprescindível reverter o quadro actual e modernizar o Estado, através de reformas constitucionais que consolidem a cultura política baseada no constitucionalismo democrático, multipartidário e no primado da Lei.
A CASA-CE foi a segunda formação partidária a entregar a sua candiatura às eleições gerais de 24 de Agosto, depois do MPLA.