Luanda - A consolidação das conquistas alcançadas e a preservação da capacidade de superar as dificuldades que Angola tem enfrentado, constituem os principais desafios da diplomacia angolana.
A afirmação é do director da Academia Diplomática Venâncio de Moura, José Marcos Barrica, em entrevista, esta segunda-feira à ANGOP a propósito do Dia do Diplomata Angolano, assinalado a 12 de Novembro.
De acordo com o responsável, a diplomacia angolana deve igualmente trabalhar para tornar o país economicamente forte e próspero, com o objectivo final de satisfação das necessidades dos seus cidadãos.
Marcos Barrica destacou também a defesa das instituições e o combate ao terrorismo e outros modos de subverção como desafios da diplomacia angolana.
Ao referir-se à valorização dos diplomatas, o responsável defendeu a melhoria das condições de trabalho dos mesmos, por levarem a cabo um trabalho de grande responsabilidade e honroso.
Na sua óptica, “o trabalho desenvolvido pelos diplomatas deve ser correspondido com medidas de protecção social”.
Concluiu que os diplomatas angolanos ainda carecem de alguma atenção para exercerem de modo responsável as funções que lhes são atribuídas.
O Dia do Diplomata Angolano foi instituído no quadro da criação do Ministério das Relações Exteriores, com a formação do primeiro Governo da então República Popular de Angola, a 12 de Novembro de 1975, através da promulgação do Decreto-Lei nº 1/75.