Luanda - O Comité Regional de Coordenação dos Directores Gerais e Chefes dos Serviços de Inteligência e de Segurança dos Estados-membros da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) realizou, até esta terça-feira, em Luanda, a sua 18ª reunião que avaliou a situação de segurança nesta zona do continente
O encontro de dois dias, segundo uma nota de imprensa enviada à ANGOP, debruçou-se também do relatório financeiro e o projecto de orçamento para 2025.
Ao discursar na sessão de abertura, o General Sequeira João Lourenço, Chefe Adjunto da Casa Militar do Presidente da República, enalteceu o papel dos 12 Serviços de Inteligência e de Segurança que integram o Comité de Coordenação Regional na partilha de informações de inteligência sobre as ameaças e riscos que afectam a estabilidade da Região dos Grandes Lagos, dentre as quais o terrorismo, a exploração ilícita dos recursos naturais, a proliferação de grupos armados, entre outros.
Acrescentou que o trabalho dos Serviços de Inteligência e de Segurança dos Estados-membros da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos devem incidir na prevenção de conflitos e na neutralização de espionagem e de todas possíveis acções adversas aos Estados membros da Região.
A reunião elegeu para a presidência da organização para o ano de 2025, o embaixador Justin Inzum Kakiak, Administrador Geral da Agência Nacional de Inteligência (ANR) da República Democrática do Congo.
O Comité Regional de Coordenação dos Chefes e Directores Gerais dos Serviços de Inteligência e de Segurança é uma estrutura Estatutária da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) que trata sobre questões de segurança dos 12 Estados membros, nomeadamente, Angola, Burundi, República Centro-Africana, República do Congo, República Democrática do Congo, Quénia, Ruanda, Sudão do Sul, Sudão, Tanzânia, Uganda e Zâmbia. ART