Bagdad - Uma base militar iraquiana na província de Saladino, no centro do Iraque, foi atacada na quinta-feira com quatro 'rockets' que não causaram vítimas ou danos materiais, revelou uma fonte da polícia daquela região.
Os quatro projécteis, do tipo Katyusha, atingiram a base aérea de Al Balad, a cerca de 60 quilómetros a norte de Bagdad, segundo explicou à agência EFE o major Mohamed al Bayati.
Este tipo de incidentes são atribuídos a milícias pró-iranianas, sendo comuns os ataques contra instalações militares onde estão soldados ou contratados norte-americanos.
As forças dos Estados Unidos estão presentes naquele país como parte de uma coligação de combate contra o grupo terrorista Estado Islâmico.
Desde o assassinato do general iraniano Qasem Soleimani num ataque coordenado pelos norte-americanos no início de 2020 em Bagdad que estas milícias têm exigido a retirada total dos Estados Unidos do Iraque.
A base de Al Balad já foi a sede de uma empresa norte-americana que presta assessoria e manutenção para o uso dos caças F16 pela Força Aérea Iraquiana, mas esta empresa retirou todo o seu pessoal estrangeiro e apenas os funcionários iraquianos permanecem lá.
No domingo, o próprio Irão lançou uma dezena de mísseis contra a cidade de Erbil, na região autónoma do Curdistão, no norte do Iraque, sem causar feridos, mas registando-se danos materiais.
Após os Estados Unidos anunciarem que o seu consulado e o aeroporto local tinham sido atacados, a Guarda Revolucionária iraniana, o exército ideológico da República Islâmica do Irão, assumiu que lançou mísseis contra um centro de "conspiração sionista" em Erbil, no norte do Iraque, alegando que o centro era operado pelos serviços secretos de Israel, a Mossad.