Washington - Os advogados de Donald Trump, recentemente eleito 47.º presidente dos Estados Unidos, e o gabinete do procurador distrital de Manhattan concordaram em adiar a decisão sobre se manter a condenação do republicano, que foi considerado culpado de 34 acusações de falsificação de documentos para esconder uma relação extraconjugal com uma actriz pornográfica.
Segundo a CNN Internacional, a decisão foi adiada para 19 de Novembro para dar tempo aos advogados do presidente eleito para apresentarem novos argumentos sobre o impacto da sua vitória eleitoral no caso.
O procurador Matthew Colangelo sublinhou que se tratam de "circunstâncias sem precedentes" e que os argumentos apresentados pela defesa de Trump que pede que as acusações sejam retiradas "exigem uma análise cuidadosa".
De acordo com o advogado do republicano, Emil Bove, "a suspensão e o arquivamento são necessários para evitar impedimentos inconstitucionais à capacidade de governar do presidente Trump".
Recorde-se que a 30 de Maio, Trump foi considerado culpado de 34 acusações de falsificação de documentos para esconder uma relação extraconjugal com Stormy Daniels e, dessa forma, não comprometer a sua corrida presidencial em 2016.
Trump pode ser condenado até quatro anos de prisão, mas como não tem cadastro pode receber uma sentença que não envolva tempo de prisão efectivo.
É o primeiro presidente da história dos Estados Unidos a ser condenado por um crime. MOY/AM