Luanda - O Conselho de Administração do Banco Económico (BE) deve aumentar o seu capital próprio, para que o Estado, por via da Sonangol, mantenha a sua participação accionista de 70,38%, aconselhou o governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano.
Em entrevista à TVZimbo, José de Lima Massamo adiantou que ao BE, ex-BESA, foi orientado o aumento do seu capital, com necessidades de capital mínimo em torno dos 1,1 biliões de kwanzas, após a aprovação com recomendações, do seu Plano de Recapitalização e Reestruturação.
“Se a Sonangol ou as suas entidades acompanharem o aumento de capital, permanece. Se decidirem no não acompanhamento do aumento do capital, a sua participação é diluída e o Estado, via Sonangol, deixa de estar presente”, disse José de Lima Massano.
Ao contrário do Banco Económico, a Sonangol está a vender as suas acções detidas em outras instituições financeiras, no quadro do Programa de Privatizações (Propriv), em curso desde 2019, para focar-se no seu negócio principal (core business).
Com a venda em leilão da Bolsa do Banco de Comércio e Indústria (BCI), a petrolífera nacional saiu da instituição, onde detinha 0,2 porcento, estando previstas ainda desinvestir os 8,59 porcento de activos detidos no Banco Angolano de Investimentos (BAI) e os 25 porcento da Caixa Geral de Angola (BCGA).