Menongue - O director do Gabinete de Informação e Comunicação Institucional do ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Feliciano Canhanga, convidou os empresários angolanos e estrangeiros a investirem no sector, para se transformar em riqueza o potencial mineiro da região.
Em declarações à imprensa, esta terça-feira, no final da visita que realizou à Mina do Cutato, no município do Cuchi, Feliciano Canhanga referiu que o ministério tem trabalhado para a divulgação de alguns projectos que englobam a exploração de diversos mineiros a nível do país, mas que há uma necessidade de maior investimento tendo em conta o potencial existente.
Salientou que o sector tem evoluído cada vez mais, tornando-se num palco de oportunidade de negócios cada vez mais atractivo e aberto a novas descobertas, facto que tem permitido a prospecção e exploração de campos virgens.
“A Companhia Siderúrgica do Cuchi começou, em Janeiro do ano em curso, o processo de extracção de minério para a fabricação do ferro Gusa, com um milhão de toneladas por ano para a exportação no mercado internacional, e poderá atrair investimento estrangeiro e alavancar a economia da província e do país em geral”, reconheceu.
O projecto combinado, com uma plantação de eucaliptos para produção de carvão vegetal, com vista ao fornecimento de energia para o seu funcionamento, vai estar em condições de extrair 90 mil toneladas de ferro.
O minério FE (ferro) extraído está a ser encaminhado, através do comboio dos Caminhos de Ferro de Moçâmedes (CFM), para o porto do Namibe, para depois ser exportado no estrangeiro e comercializado pela empresa inglesa intermediária denominada “Trading”, que faz a venda a outras mundiais.
A exploração no Cutato terá a duração de 50 anos, sendo que a maior qualidade se encontra a 50 metros de profundidade, numa área de mais de dois mil hectares de terra.
O investimento de 60 milhões de dólares e o funcionamento do projecto foram avaliados, por uma equipa do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.
Na sequência, aguarda-se pelo atracamento, no porto do Namibe, dentro de 40 minutos, do primeiro navio que irá exportar 60 mil toneladas de mineiro.