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Ministério da Defesa quer reduzir importações para logística das FAA

     Economia              
  • Cuanza Norte • Sexta, 19 Julho de 2024 | 08h49
Secretário de Estado da Defesa, Afonso Carlos Neto visita à fábrica têxtil Testaf, no Dondo
Secretário de Estado da Defesa, Afonso Carlos Neto visita à fábrica têxtil Testaf, no Dondo
Diniz Simão-ANGOP

Dondo - As Forças Armadas Angolanas (FAA) vão apostar em produtos nacionais para  abastecer a logística dos militares e reduzir o encargo financeiro para o Orçamento Geral do Estado com a importação de bens, informou o secretário de Estado da Defesa para a Indústria Militar, Afonso Carlos Neto.

Afonso Neto prestou esta informação depois da visita à fábrica têxtil Textaf, ex-Comandante Bula, no Dondo, município de Cambambe (Cuanza-Norte).

O Ministério da Defesa, informou, vai trabalhar com produtores nacionais que desenvolvem artigos de interesse para as FAA para, paulatinamente, substituir as importações por produtos locais para a logística das tropas.

Disse que a visita à Textaf serviu para aferir a capacidade de produção da fabrica e a viabilidade de integrar os seus produtos, sobretudo, vestuário, na logística das FAA.

Reconheceu que a unidade fabril tem capacidade para responder às necessidades das FAA, com vestuário interior para as tropas, roupas de cama para os quartéis e hospitais militares.

Acrescentou que vai continuar a abordar com o gestor da fábrica a forma como ela pode servir às forças armadas nesse sentido.

A Textaf possui duas linhas de produção, com serviços de fiação, malhação,  tingimento, acabamentos, confecção de roupas e uma área para o fabrico de tecidos de ganga.

A primeira linha possui uma capacidade de produção de 180 mil camisolas e 150 mil camisas por mês.

 A segunda produz, em igual período, 489 mil metros de tecidos.

A fábrica, com capacidade para oferecer três mil postos de trabalho, conta, actualmente, com 105 trabalhadores.

A unidade fabril, um investimento primário italiano, foi instalada em Angola em 1967, tendo começado a funcionar no período de 1970 a 1996, com mil e 200 trabalhadores até à sua paralisação.

De 2013 a 2016 foi relançada, no quadro de um projecto do Governo angolano, financiado pelo Japão, cujo plano incorporou também a recuperação da Textang, em Luanda, e África Têxtil, em Benguela.

Está sob gestão do grupo empresarial zimbabweano Baobab, desde 2021, o mesmo que detém a gestão da fábrica têxtil de Benguela, no âmbito do programa de privatização dos activos do Estado. DS/IMA/YD

 

 

 





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